A água sempre existiu na mesma quantidade?
SUPERINTERESSANTE | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
O assunto “água” está muito em discussão atualmente por conta da falta d’água em alguns estados. Uma pergunta que pode entrar nessa conversa é a seguinte: a água sempre existiu na mesma quantidade? Descubra!
A quantidade existente na Terra é a mesma desde os tempos mais primordiais. Plantas, animais e, inclusive, você a têm armazenada [cerca de 55% do corpo é H₂O, diga-se de passagem]. O fenômeno faz parte do ciclo hidrológico, movimento contínuo das águas presentes oceanos, atmosferas e continente, explicam os professores Paulo Roberto Moraes, do Departamento de Ciências do Ambiente da PUC-SP, e Luiz Sergio Philippi, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.
Nesse ciclo, a água presente na Terra é sempre a mesma, mas capaz de estar presente em diferentes estados físicos e em momentos distintos. Assim, a das calotas polares que derretem hoje, amanhã evapora para as nuvens, posteriormente vira chuva e volta para o solo, dando início ao seu percurso novamente.
Vale ressaltar que existem períodos de oscilação desse ciclo, no qual há momentos que há mais evaporação, mais chuva ou retenção d’água por parte do solo ou das calotas polares. Hoje vivemos uma época que os três estados estão equilibrados.
Mas se a quantidade é sempre a mesma, por que tanta preocupação com a falta d’água no planeta? “A quantidade é a mesma, a qualidade que é diferente. Hoje, estamos perdendo qualidade”, afirma Philippi. E a poluição é uma das principais culpadas disso.
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A quantidade existente na Terra é a mesma desde os tempos mais primordiais. Plantas, animais e, inclusive, você a têm armazenada [cerca de 55% do corpo é H₂O, diga-se de passagem]. O fenômeno faz parte do ciclo hidrológico, movimento contínuo das águas presentes oceanos, atmosferas e continente, explicam os professores Paulo Roberto Moraes, do Departamento de Ciências do Ambiente da PUC-SP, e Luiz Sergio Philippi, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.
Nesse ciclo, a água presente na Terra é sempre a mesma, mas capaz de estar presente em diferentes estados físicos e em momentos distintos. Assim, a das calotas polares que derretem hoje, amanhã evapora para as nuvens, posteriormente vira chuva e volta para o solo, dando início ao seu percurso novamente.
“ Seguindo o mesmo raciocínio, o copo d’água bebido por um indivíduo hoje de manhã evapora pela transpiração à tarde, vai virar chuva e matar a sede de uma plantação de soja daqui algum tempo, dentro de um sistema no qual toda a natureza está interligada... ”
Vale ressaltar que existem períodos de oscilação desse ciclo, no qual há momentos que há mais evaporação, mais chuva ou retenção d’água por parte do solo ou das calotas polares. Hoje vivemos uma época que os três estados estão equilibrados.
Mas se a quantidade é sempre a mesma, por que tanta preocupação com a falta d’água no planeta? “A quantidade é a mesma, a qualidade que é diferente. Hoje, estamos perdendo qualidade”, afirma Philippi. E a poluição é uma das principais culpadas disso.
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Fonte: Superinteressante
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