E se alguém chegasse perto de um buraco negro?
MEGA CURIOSO | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
Ouve-se muito do perigo dos buracos negros, aqueles lugares desconhecidos do espaço que “sugam” tudo à sua volta. O que poderia acontecer se [a tecnologia avançasse infinitamente e] alguém pudesse chegar perto de um deles? Veja só!
Cientificamente, a descrição de um buraco negro diz que ele é o resultado da deformação do espaço-tempo, algo causado depois de um colapso gravitacional de uma estrela. Acredita-se que o centro desses buracos não possui tempo e espaço.
Por isso eles são uma das coisas mais misteriosas que existem. O que sabemos, com certeza, é que seu poder é tão grande que nem a luz escapa — ela acaba sendo engolida. Mas o que aconteceria se nós pudéssemos chegar perto de um deles?
Apenas para questão de entendimento: não é o colapso de qualquer estrela que causa o buraco negro. Se isso fosse regra, o espaço seria recheado apenas desses buracos. Eles só aparecem após grandes estrelas colapsarem, grandes mesmo. Depois, elas causam supernovas gigantes e chegam a implodir. Então, ainda dependendo do seu tamanho, elas podem gerar estrelas de nêutron ou o buraco negro.
Já que eles são extremamente poderosos e sugam tudo ao seu redor, é fácil dizer que você morreria se chegasse perto. Você seria simplesmente esmagado, esticado e rasgado em pedaços. Mas isso é óbvio. Então vamos pensar no que aconteceu até chegar a este ponto.
Primeiro de tudo: provável escuridão total, já que não há luz. Existe uma linha conhecida como horizonte de evento; nela, se você ultrapassá-la, não há mais volta.
Assim que o horizonte de evento for cruzado, seu corpo sofrerá um processo que podemos chamar de “espaguetificação”. É isso mesmo: sua massa corpórea afina e alonga, como um fio de macarrão. Este processo seguirá até você virar uma linha fina de matéria e quebrar em nível molecular.
Sobre o tempo, para você, ele passaria normalmente. Mas um observador mais distante veria seu corpo se esticando em slow motion e, assim que você passasse o horizonte de eventos, desapareceria. Como não há luz, a sua imagem também não existiria.
Como seria a experiência? Fique ligado no Curioso e Cia. Veja outros posts como esse ou sugira um outro por e-mail, por mensagens do Facebook, pelo Twitter com a hashtag #QueroVerNoCurioso ou pelo Ask.FM. Entra aí:
Ouve-se muito do perigo dos buracos negros, aqueles lugares desconhecidos do espaço que “sugam” tudo à sua volta. O que poderia acontecer se [
Cientificamente, a descrição de um buraco negro diz que ele é o resultado da deformação do espaço-tempo, algo causado depois de um colapso gravitacional de uma estrela. Acredita-se que o centro desses buracos não possui tempo e espaço.
Por isso eles são uma das coisas mais misteriosas que existem. O que sabemos, com certeza, é que seu poder é tão grande que nem a luz escapa — ela acaba sendo engolida. Mas o que aconteceria se nós pudéssemos chegar perto de um deles?
Apenas para questão de entendimento: não é o colapso de qualquer estrela que causa o buraco negro. Se isso fosse regra, o espaço seria recheado apenas desses buracos. Eles só aparecem após grandes estrelas colapsarem, grandes mesmo. Depois, elas causam supernovas gigantes e chegam a implodir. Então, ainda dependendo do seu tamanho, elas podem gerar estrelas de nêutron ou o buraco negro.
Já que eles são extremamente poderosos e sugam tudo ao seu redor, é fácil dizer que você morreria se chegasse perto. Você seria simplesmente esmagado, esticado e rasgado em pedaços. Mas isso é óbvio. Então vamos pensar no que aconteceu até chegar a este ponto.
Espaguete
Primeiro de tudo: provável escuridão total, já que não há luz. Existe uma linha conhecida como horizonte de evento; nela, se você ultrapassá-la, não há mais volta.
Você já está sendo puxado gravitacionalmente pelo buraco negro. Nessa hora, a luz começa a agir diferente também e, mesmo que você não esteja sendo sugado diretamente para o centro, há uma força que começa a dobrar tudo por ali.
Assim que o horizonte de evento for cruzado, seu corpo sofrerá um processo que podemos chamar de “espaguetificação”. É isso mesmo: sua massa corpórea afina e alonga, como um fio de macarrão. Este processo seguirá até você virar uma linha fina de matéria e quebrar em nível molecular.
Sobre o tempo, para você, ele passaria normalmente. Mas um observador mais distante veria seu corpo se esticando em slow motion e, assim que você passasse o horizonte de eventos, desapareceria. Como não há luz, a sua imagem também não existiria.
Como seria a experiência? Fique ligado no Curioso e Cia. Veja outros posts como esse ou sugira um outro por e-mail, por mensagens do Facebook, pelo Twitter com a hashtag #QueroVerNoCurioso ou pelo Ask.FM. Entra aí:
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Fonte: Mega Curioso