Inventor cria sistema eletrônico de comunicação entre motoristas
EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
Todos sabemos — ou devíamos saber — que o uso de telefones celulares é proibido enquanto se dirige. Com isso, não é possível o uso de aplicativos que auxiliam com informações sobre o trânsito. Às vezes, é necessário alertar outros motoristas ou receber um aviso sobre alguma ocorrência na via. E nem sempre um piscar de faróis é suficiente para determinada informação.
Pensando nisso, o inventor Paulo Gannam criou um dispositivo que permite uma rápida e segura troca de informações entre os motoristas. Veja só!
Quantas vezes você já não passou por alguma estrada e recebeu um piscar de faróis do motorista que vinha em sentido contrário, fazendo gestos loucamente, sem entender nada do que ele realmente queria dizer? E quantas vezes o sinal de internet estava tão ruim que você não conseguiu usar seus aplicativos de trânsito? E quantas vezes enviar uma mensagem por meio do aplicativo de trânsito se tornou mais um martírio do que solução?
Para ajudar nessas situações e diminuir acidentes causados por problemas no trânsito e nos veículos, o inventor Paulo Gannam desenvolveu o “Sistema de Cooperação no Trânsito”. É um sistema eletrônico de comunicação instantânea que alerta, com frases curtas pré-gravadas, qualquer problema identificável num veículo ou na via.
Todos sabemos — ou devíamos saber — que o uso de telefones celulares é proibido enquanto se dirige. Com isso, não é possível o uso de aplicativos que auxiliam com informações sobre o trânsito. Às vezes, é necessário alertar outros motoristas ou receber um aviso sobre alguma ocorrência na via. E nem sempre um piscar de faróis é suficiente para determinada informação.
Pensando nisso, o inventor Paulo Gannam criou um dispositivo que permite uma rápida e segura troca de informações entre os motoristas. Veja só!
Para ajudar nessas situações e diminuir acidentes causados por problemas no trânsito e nos veículos, o inventor Paulo Gannam desenvolveu o “Sistema de Cooperação no Trânsito”. É um sistema eletrônico de comunicação instantânea que alerta, com frases curtas pré-gravadas, qualquer problema identificável num veículo ou na via.
A comunicação é feita entre usuários que disponham do aparelho ou de um aplicativo para smartphone. O motorista pode alertar que está com a luz de freio queimada, o pneu murcho, porta entreaberta, alguma pessoa doente no carro, e assim por diante.
O dispositivo também facilita o rápido intercâmbio de informações entre motoristas, que poderão alertar uns aos outros sobre problemas identificados nas rodovias, como acidentes, animais à frente, incêndios, neblina, etc.
Esse sistema é diferente de aplicativos como o Waze ou de boletins de trânsito via rádio, “pois permite que motoristas sejam membros ativos no envio de mensagens uns aos outros”, segundo afirma o inventor. “O leque de situações que demandam troca de informações não pode depender somente de uma comunicação vertical”.
Os atuais aplicativos de trânsito têm seu uso justificado principalmente nos grandes centros. Não parece ser tão difundido o uso desses apps em estradas de menor fluxo, cidades de pequeno e médio porte. A maioria desses é uma geladeira, cheia de produtos, na qual muitas vezes a comunicação acaba sendo ignorada em função da variedade de recursos existentes.
“O aplicativo que desenvolvemos se diferencia, pois ele é o único que foi feito especialmente para interagir com o Comunicador, contendo mensagens de fácil envio, reconhecimento e comando de voz e GPS”, explica Paulo. “É um aplicativo voltado para a comunicação, e não um aplicativo também voltado para a comunicação, como os demais existentes. Com isso, a possibilidade de interação no trânsito e a criação de informações valiosas para consumidores, governos e empresas é potencializada”.
“O Comunicador é uma proposta especializada de comunicação entre motoristas, para qualquer região, tanto aquelas com boa disponibilidade de sinal de internet como aquelas em que o sinal é muito ruim, e pode coexistir e complementar o trabalho de qualquer app de trânsito. Uma parte dos consumidores tende a gostar de apps com muitos recursos, mas quando se está falando de um recurso de comunicação entre motoristas, é preciso levar em conta que a operação demanda muito mais simplicidade, rapidez e segurança”, acrescenta.
“O motociclista não tem condições de se comunicar via smartphone, até porque seu uso é proibido no trânsito. Agora, se esse mesmo motociclista tivesse um botãozinho ao lado do dedo para enviar uma mensagem a quem está próximo, as regras de comunicação mudam e tornam-se de fato eficientes”.
O objetivo do inventor, que já tem um PMV [produto mínimo viável, um protótipo inicial para avaliar as funções básicas do produto] para demonstração, é tornar sua invenção uma espécie de rede social das estradas, por meio de hardware e software novos e combinados, e não apenas por meio de um aplicativo para celulares dotados de GPS. Esses aplicativos, além de não serem totalmente eficientes, podem provocar acidentes durante sua utilização.
Este sistema evita acidentes e ajuda a criar um clima amistoso e de cooperação. Cada mensagem contará com uma numeração, identificada no painel do carro por meio de botões que, acionados, ativam a mensagem exata que se deseja enviar ao receptor, não tirando a atenção do motorista por ser de fácil e ágil manuseio.
“Para a finalidade de comunicação entre motoristas no trânsito, é imperativo praticidade e facilidade no acesso e envio das mensagens, e esse aparelho vai atender a essa demanda, diferentemente de aplicativos usados separadamente, cada qual com sua função, dentro de outro aparelho cheio de funções, como o smartphone”, avalia o inventor.
Quando questionado sobre redes veiculares em desenvolvimento, assim como carros autônomos, o inventor esclarece: “Se carros autônomos são o futuro, este projeto é o presente! Sua implementação comercial é mais fácil, acessível ao grande público, e com baixo custo de fabricação, apenas 20 dólares em larga escala!”
E compara: “Quando meu carro pode conversar com seu carro, e o seu carro pode conversar com um terceiro carro, todos vão ser capazes de substituir o excesso de dados compartilhados por meio da única coisa que os robôs não possuem: a intuição”.
Além disso, o inventor afirma que o comunicador possibilitará a troca de informações instantâneas entre polícia, corpo de bombeiros e demais instituições governamentais ligadas de algum modo ao trânsito, de maneira a facilitar, também, a troca de informações importantes entre cidadãos e instituições do governo acerca de acidentes — inclusive por meio de campanhas de educação no trânsito.
Atualmente, Paulo está em busca de apoiadores. Com patente requerida em todo o território brasileiro, o inventor busca obter parceria entre empresas do setor automotivo, de tecnologia, telemetria e telecomunicações, para verificar viabilidades e lançar o produto no mercado. Tem interesse em conversar com Paulo? Suas redes sociais estão abaixo!
PAULO GANNAM:
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| Comunicação é feita entre veículos, ou de veículos com órgãos de trânsito |
Esse sistema é diferente de aplicativos como o Waze ou de boletins de trânsito via rádio, “pois permite que motoristas sejam membros ativos no envio de mensagens uns aos outros”, segundo afirma o inventor. “O leque de situações que demandam troca de informações não pode depender somente de uma comunicação vertical”.
Os atuais aplicativos de trânsito têm seu uso justificado principalmente nos grandes centros. Não parece ser tão difundido o uso desses apps em estradas de menor fluxo, cidades de pequeno e médio porte. A maioria desses é uma geladeira, cheia de produtos, na qual muitas vezes a comunicação acaba sendo ignorada em função da variedade de recursos existentes.
“O aplicativo que desenvolvemos se diferencia, pois ele é o único que foi feito especialmente para interagir com o Comunicador, contendo mensagens de fácil envio, reconhecimento e comando de voz e GPS”, explica Paulo. “É um aplicativo voltado para a comunicação, e não um aplicativo também voltado para a comunicação, como os demais existentes. Com isso, a possibilidade de interação no trânsito e a criação de informações valiosas para consumidores, governos e empresas é potencializada”.
“O Comunicador é uma proposta especializada de comunicação entre motoristas, para qualquer região, tanto aquelas com boa disponibilidade de sinal de internet como aquelas em que o sinal é muito ruim, e pode coexistir e complementar o trabalho de qualquer app de trânsito. Uma parte dos consumidores tende a gostar de apps com muitos recursos, mas quando se está falando de um recurso de comunicação entre motoristas, é preciso levar em conta que a operação demanda muito mais simplicidade, rapidez e segurança”, acrescenta.
“O motociclista não tem condições de se comunicar via smartphone, até porque seu uso é proibido no trânsito. Agora, se esse mesmo motociclista tivesse um botãozinho ao lado do dedo para enviar uma mensagem a quem está próximo, as regras de comunicação mudam e tornam-se de fato eficientes”.
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| Protótipo do Comunicador, feito por Paulo |
Este sistema evita acidentes e ajuda a criar um clima amistoso e de cooperação. Cada mensagem contará com uma numeração, identificada no painel do carro por meio de botões que, acionados, ativam a mensagem exata que se deseja enviar ao receptor, não tirando a atenção do motorista por ser de fácil e ágil manuseio.
“Para a finalidade de comunicação entre motoristas no trânsito, é imperativo praticidade e facilidade no acesso e envio das mensagens, e esse aparelho vai atender a essa demanda, diferentemente de aplicativos usados separadamente, cada qual com sua função, dentro de outro aparelho cheio de funções, como o smartphone”, avalia o inventor.
Quando questionado sobre redes veiculares em desenvolvimento, assim como carros autônomos, o inventor esclarece: “Se carros autônomos são o futuro, este projeto é o presente! Sua implementação comercial é mais fácil, acessível ao grande público, e com baixo custo de fabricação, apenas 20 dólares em larga escala!”
E compara: “Quando meu carro pode conversar com seu carro, e o seu carro pode conversar com um terceiro carro, todos vão ser capazes de substituir o excesso de dados compartilhados por meio da única coisa que os robôs não possuem: a intuição”.
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| O inventor Paulo Gannam com sua criação |
Atualmente, Paulo está em busca de apoiadores. Com patente requerida em todo o território brasileiro, o inventor busca obter parceria entre empresas do setor automotivo, de tecnologia, telemetria e telecomunicações, para verificar viabilidades e lançar o produto no mercado. Tem interesse em conversar com Paulo? Suas redes sociais estão abaixo!
PAULO GANNAM:
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