10 pedras preciosas mais raras do que diamante
HYPESCIENCE | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
Acha o diamante raro? Essas 10 pedras preciosas abaixo são mais raras que ele. Será que você conhece alguma delas? Veja só!
O diamante é chamado de melhor amigo das mulheres por ser uma joia cara e que dura por toda a eternidade. Mas o que muitas pessoas não sabem que ele é, na verdade, muito mais comum do que se pensa quando se trata de pedras preciosas. Abaixo, confira uma coleção de dez gemas muito mais raras na Terra.
Em 2005, o Guinness Book reconheceu a painita como a pedra preciosa mais rara do mundo.
A alexandrita é famosa pelas suas propriedades ópticas estranhas. A gema pode mudar dramaticamente de cor dependendo do tipo de luz que incide sobre ela.
Há quem diga que a tanzanita é mil vezes mais rara do que o diamante, e pode muito bem ser, considerando que é encontrada quase exclusivamente no sopé do Monte Kilimanjaro, em suprimentos limitados.
Assim como a alexandrita, a tanzanita apresenta mudanças dramáticas de cores que dependem de condições como a orientação do cristal e sua iluminação.
Esta pedra azul impressionante só foi encontrada perto das águas do rio San Benito, na Califórnia.
Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da década de 1960 em Québec, no Canadá.
Este mineral verde azulado é encontrado quase que exclusivamente em Madagascar, embora o primeiro [e talvez único] espécime puro tenha sido recuperado no Sri Lanka.
Os diamantes são comuns, mas não em todas as cores. Eles vêm em uma variedade de tons, em ordem de raridade: amarelo, marrom, incolor, azul, verde, preto, rosa, laranja, roxo e vermelho.
Como ponto de referência, o maior diamante vermelho da Terra, o “Moussaieff Vermelho”, retratado na foto ao lado, tem massa de apenas 5,11 quilates [cerca de 1 grama].
A musgravite foi descoberta pela primeira vez em 1967 no sul da Austrália, mas também foi encontrada em quantidades limitadas na Groenlândia, Madagascar e Antártida.
Descobertos pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevita com qualidade de gema [grandes e claros o suficiente para serem cortados] só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia.
Na imagem, você vê o maior cristal de jeremejevita facetado da Terra.
Berilo vermelho, também conhecido como “bixbite”, “esmeralda vermelha” ou “esmeralda escarlate”, foi descrito pela primeira vez em 1904, e enquanto está intimamente relacionado em um nível químico com as pedras esmeralda e aquamarine, é consideravelmente mais raro do que ambas.
A distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de Utah e Novo México, nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil de minerar de forma economicamente viável.
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Acha o diamante raro? Essas 10 pedras preciosas abaixo são mais raras que ele. Será que você conhece alguma delas? Veja só!
O diamante é chamado de melhor amigo das mulheres por ser uma joia cara e que dura por toda a eternidade. Mas o que muitas pessoas não sabem que ele é, na verdade, muito mais comum do que se pensa quando se trata de pedras preciosas. Abaixo, confira uma coleção de dez gemas muito mais raras na Terra.
10. Painita
Em 2005, o Guinness Book reconheceu a painita como a pedra preciosa mais rara do mundo.
Descoberta pela primeira vez no Mianmar pelo mineralogista britânico Arthur C. D. Pain na década de 1950, por anos apenas dois cristais do mineral foram conhecidos na Terra.
Até o ano do recorde, ainda havia menos de 25 espécimes encontrados.
Hoje, a painita não é mais considerada tão rara. De acordo com a divisão de ciências geológicas e planetárias do Instituto de Tecnologia da Califórnia [Caltech, EUA], a identificação de um novo repositório no Mianmar, a origem das pedras originais, e a descoberta posterior de duas grandes novas localidades do mineral na área de Mogok levaram à recuperação de vários milhares de cristais de painita. No entanto, a pedra ainda está entre as mais raras da Terra.
Hoje, a painita não é mais considerada tão rara. De acordo com a divisão de ciências geológicas e planetárias do Instituto de Tecnologia da Califórnia [Caltech, EUA], a identificação de um novo repositório no Mianmar, a origem das pedras originais, e a descoberta posterior de duas grandes novas localidades do mineral na área de Mogok levaram à recuperação de vários milhares de cristais de painita. No entanto, a pedra ainda está entre as mais raras da Terra.
9. Alexandrita
Essa mudança de cor é independente do ângulo de visão de quem a está observando.
Uma pedra preciosa que muda de cor quando você a gira em sua mão é chamada de pleocróica.
Enquanto a alexandrita é fortemente pleocróica, também pode mudar de cor independentemente do ângulo de visão quando vista sob uma fonte de luz artificial. Por exemplo: na luz solar natural, a gema parece azul esverdeada; na luz incandescente suave, parece roxa ou avermelhada.
A alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda. Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma combinação extremamente rara de minerais, que inclui titânio, ferro e crômio.
A alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda. Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma combinação extremamente rara de minerais, que inclui titânio, ferro e crômio.
8. Tanzanita
Assim como a alexandrita, a tanzanita apresenta mudanças dramáticas de cores que dependem de condições como a orientação do cristal e sua iluminação.
De acordo com a divisão de geologia da Caltech, essas variações de cores são, em grande parte, devido à presença de íons de vanádio.
7. Benitoíte
Algumas fontes dizem que também foi descoberta em quantidades limitadas no Japão e no estado americano do Arkansas, mas estes espécimes não possuem “qualidade de pedra preciosa”.
Uma das características mais marcantes do benitoíte é sua cor azul incandescente sob uma luz UV.
Uma das características mais marcantes do benitoíte é sua cor azul incandescente sob uma luz UV.
O que é estranho é que, apesar de ter sido descrito pela primeira vez na virada do século XX e sua composição química ser conhecida há anos, a origem da sua cor e suas propriedades fluorescentes ainda não são bem compreendidas.
6. Poudreteita
No entanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até 2003.
É provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria provavelmente nunca sequer vai ouvir falar nela.
É provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria provavelmente nunca sequer vai ouvir falar nela.
5. Grandidierite
Novamente como a alexandrita e a tanzinita, o grandidierite é pleocróico, e pode transmitir as cores azul, verde e branca.
4. Diamantes vermelhos [como o Moussaieff Vermelho]
Como ponto de referência, o maior diamante vermelho da Terra, o “Moussaieff Vermelho”, retratado na foto ao lado, tem massa de apenas 5,11 quilates [cerca de 1 grama].
Os maiores diamantes conhecidos, como alguns cortes do diamante Cullinan, pesam bem mais do que 500 quilates.
3. Musgravite
Os primeiros espécimes realmente grandes e puros o suficiente para serem cortados não foram relatados até 1993.
Desde 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.
Desde 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.
2. Jeremejevita
Na imagem, você vê o maior cristal de jeremejevita facetado da Terra.
1. Berilo vermelho
A distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de Utah e Novo México, nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil de minerar de forma economicamente viável.
Como resultado, algumas estimativas dizem que rubis de qualidade similar são cerca de 8.000 vezes mais abundantes que quaisquer amostras de berilo vermelho. Consequentemente, os preços dessa gema chegam a atingir até US$ 10 mil [cerca de R$ 30 mil] por quilate de pedra cortada.
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Fonte: HypeScience; io9