O que são listras que aparecem no céu limpo?
SUPERINTERESSANTE | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
Você já deve ter visto riscos brancos no céu em um dia limpo, não? Ou, pelo menos, já viu um avião formando as faixas. Você sabe o que são e por que se formam aquelas listras? Veja só!
Pode respirar tranquilamente que não nada de tóxico. Aquilo que você vê no céu se chama trilha de condensação, também conhecidas pelo nome em inglês [contrails ou “condensation trails”] e nada mais é do que o vapor d’água sublimado em pequenos cristais de gelo.
Há duas razões para isso ocorrer. Uma é em virtude do ar superquente que sai das turbinas do avião e que se transforma em cristais de gelo devido ao choque térmico com o ar gelado da atmosfera, composto por vapor resfriado sob baixa pressão que estava parado. A outra é por conta do vapor d’água frio da atmosfera que, ao ser agitado pelas turbinas, vira gelo devido ao movimento.
É a mesma coisa que acontece quando as nuvens são formadas: o vento passa, agita o vapor que está super-resfriado devido à altitude, transforma-o em cristais de gelo e forma as nuvens branquinhas no céu.
No caso do avião, o céu precisa estar limpo para o fenômeno aparecer, já que é a turbina que faz o papel de vento e dá forma aos rastros brancos.
Além do céu estar limpo, não deve haver muito vento; a umidade de estar acima dos 75%; a temperatura, entre os -40 °C e -50 °C; e o avião, a 10 mil metros de altitude.
Geralmente, a trilha se mantém por alguns minutos, mas pode estampar o céu por mais tempo, dependendo das condições climáticas [umidade relativa do ar, temperatura, vento] e do tamanho das turbinas.
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Você já deve ter visto riscos brancos no céu em um dia limpo, não? Ou, pelo menos, já viu um avião formando as faixas. Você sabe o que são e por que se formam aquelas listras? Veja só!
Pode respirar tranquilamente que não nada de tóxico. Aquilo que você vê no céu se chama trilha de condensação, também conhecidas pelo nome em inglês [contrails ou “condensation trails”] e nada mais é do que o vapor d’água sublimado em pequenos cristais de gelo.
Quem explica são Eloir Bittencourt, professor da Faculdade da Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, e Raul Francé, comandante e coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-GO.
Há duas razões para isso ocorrer. Uma é em virtude do ar superquente que sai das turbinas do avião e que se transforma em cristais de gelo devido ao choque térmico com o ar gelado da atmosfera, composto por vapor resfriado sob baixa pressão que estava parado. A outra é por conta do vapor d’água frio da atmosfera que, ao ser agitado pelas turbinas, vira gelo devido ao movimento.
É a mesma coisa que acontece quando as nuvens são formadas: o vento passa, agita o vapor que está super-resfriado devido à altitude, transforma-o em cristais de gelo e forma as nuvens branquinhas no céu.
No caso do avião, o céu precisa estar limpo para o fenômeno aparecer, já que é a turbina que faz o papel de vento e dá forma aos rastros brancos.
Além do céu estar limpo, não deve haver muito vento; a umidade de estar acima dos 75%; a temperatura, entre os -40 °C e -50 °C; e o avião, a 10 mil metros de altitude.
Geralmente, a trilha se mantém por alguns minutos, mas pode estampar o céu por mais tempo, dependendo das condições climáticas [umidade relativa do ar, temperatura, vento] e do tamanho das turbinas.
#Extra: As trilhas de condensação foram um grande problema para a aviação dos Aliados [Inglaterra/França/EUA] durante a Segunda Guerra Mundial: os aviões que lançavam as bombas eram facilmente seguidos por caças alemães por causa do rastro que deixavam no céu azul.
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Fonte: Superinteressante