Por que o teclado não segue a ordem alfabética?
João Pinheiro + fontes
Se você usa um computador ou outro equipamento que envolva digitação de textos [como está fazendo agora], conhece o padrão QWERTY. Essa é a sequência de letras padrão adotada em vários teclados do mundo, como o brasileiro. Mas por que segue essa combinação? Veja a resposta para essa #DúvidaCruel!
Acredite se quiser, mas o teclado que usamos hoje — conhecido como QWERTY, por causa das seis primeiras letras na fileira superior, na mão esquerda — foi escolhido por tornar a digitação mais lenta. Isso aconteceu porque as primeiras máquinas, de tecnologia rudimentar, travavam os tipos quando a datilografia era muito rápida.
Quando o impressor americano Christopher Latham Sholes inventou a máquina de escrever, em 1868, tentou ordenar as letras em ordem alfabética — como acontece na segunda fileira, onde temos uma seqüência quase completa: DFGHJKL. As mudanças de posição foram feitas para forçar o datilógrafo a bater as teclas numa velocidade adequada, sem embaralhar os tipos.
Em 1932, depois de 20 anos de estudo, August Dvorak, também americano, criou o teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para língua inglesa: 3.000 palavras podem ser escritas com as letras da fileira principal [contra 50 no teclado QWERTY] e a mão direita é a mais usada.
Alguns fabricantes chegaram a realizar competições entre os dois teclados para determinar qual era o melhor. Infelizmente, o datilógrafo que usou o QWERTY havia memorizado o teclado inteiro, enquanto o outro ainda não possuía uma grande agilidade. Por conta disso, o QWERTY acabou se tornando padrão industrial e assim permanece até hoje.
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Se você usa um computador ou outro equipamento que envolva digitação de textos [como está fazendo agora], conhece o padrão QWERTY. Essa é a sequência de letras padrão adotada em vários teclados do mundo, como o brasileiro. Mas por que segue essa combinação? Veja a resposta para essa #DúvidaCruel!
Quando o impressor americano Christopher Latham Sholes inventou a máquina de escrever, em 1868, tentou ordenar as letras em ordem alfabética — como acontece na segunda fileira, onde temos uma seqüência quase completa: DFGHJKL. As mudanças de posição foram feitas para forçar o datilógrafo a bater as teclas numa velocidade adequada, sem embaralhar os tipos.
Por isso, o E e o I, duas das letras mais frequentes na língua inglesa, foram retiradas da segunda fileira, a mais acessível. A letra A, outra das mais comuns, ficou relegada ao dedo mínimo esquerdo, o menos hábil de todos.
Em 1932, depois de 20 anos de estudo, August Dvorak, também americano, criou o teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para língua inglesa: 3.000 palavras podem ser escritas com as letras da fileira principal [contra 50 no teclado QWERTY] e a mão direita é a mais usada.
Alguns fabricantes chegaram a realizar competições entre os dois teclados para determinar qual era o melhor. Infelizmente, o datilógrafo que usou o QWERTY havia memorizado o teclado inteiro, enquanto o outro ainda não possuía uma grande agilidade. Por conta disso, o QWERTY acabou se tornando padrão industrial e assim permanece até hoje.
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Fonte: Mundo Estranho