#CuriosoNaCopa: Brasileiros em outras seleções
João Pinheiro + fontes
Já mostramos na semana passada [#SériePaíses: Croácia] os jogadores brasileiros Eduardo da Silva e Sammir, ambos defendendo a seleção croata na Copa de 2014. Veja todos os brasileiros em outras seleções nessa Copa.
A Copa do Mundo terá, ao todo, 85 jogadores estrangeiros. A Argélia, com 18 estrangeiros é o país com o maior número de "gringos". Todos são nascidos na França.
Bósnia e Herzegovina, Croácia e Suíça, com seis estrangeiros cada vêm na sequência. Camarões, Estados Unidos e Gana vêm logo depois, com cinco estrangeiros cada. Por outro lado, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Honduras e Rússia são as únicas seleções com 100% de jogadores nascidos no país.
Já os países que mais cederam jogadores para outras seleções são a França, com 27 jogadores em outras seleções, Alemanha, com 12 e o Brasil, com cinco.
Os cinco brasileiros atuando por outras seleções são: Eduardo da Silva e Sammir [Croácia], Diego Costa [Espanha], Thiago Motta [Itália] e Pepe [Portugal]. Veja a ficha apresentada pela FIFA sobre esses jogadores.
A Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 deverá ser o maior momento da carreira do atacante Eduardo da Silva. Afinal, o jogador de 31 anos nasceu e cresceu no Rio de Janeiro e agora enfrentará seus antigos compatriotas na partida de abertura do Mundial.
Quando tinha 15, ele decidiu se aventurar na Croácia e se transferiu para o Dínamo de Zagreb, onde chamou muita atenção. Em 2007, foi contratado pelo Arsenal, da Inglaterra, e três anos mais tarde foi para o Shakhtar Donetsk.
Eduardo se naturalizou croata já em 2002 e então defendeu a seleção sub-21 do país. De lá para cá, se estabeleceu na seleção principal e disputou sete partidas das eliminatórias para o Brasil 2014.
“É um grande sonho jogar a minha primeira e provavelmente última Copa do Mundo no Rio de Janeiro, a minha cidade natal, onde receberei o incentivo dos meus amigos. Estou muito emocionado e motivado. Afinal, esta é possivelmente a minha última chance”.
Para qualquer jogador, disputar a partida de abertura de uma Copa do Mundo contra o país anfitrião já é algo especial. Mas para Jorge Sammir Cruz Campos, mais conhecido como Sammir, essa será uma experiência ainda mais incrível.
Afinal, o meio-campista da Croácia na realidade nasceu em abril de 1987 no Brasil e passou por todas as categorias de base da seleção brasileira. Depois de iniciar a carreira no Atlético Paranaense, o jogador partiu com 19 anos para defender o Dínamo de Zagreb.
Na capital da Croácia ele se tornou um dos principais nomes do meio de campo do Dínamo e ajudou o clube a conquistar 14 títulos em oito anos. Em 2013, foi eleito o melhor jogador do Campeonato Croata. Em fevereiro de 2014, Sammir se transferiu para o Getafe.
O lado ruim da mudança de Curitiba para a Europa foi a falta de visibilidade, e ele deixou de ser convocado no Brasil. Assim, em 2012 Sammir obteve a cidadania croata e estreou com a camisa da sua segunda pátria nas eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. No restante do torneio classificatório, ele disputou mais duas partidas.
O jogador de 27 anos inevitavelmente fica um pouco à sombra de nomes como Luka Modrić e Ivan Rakitić no meio campo da Croácia, mas com certeza terá as suas oportunidades de entrar em campo no Brasil 2014. Sammir tem uma excelente visão de jogo, um ótimo controle de bola e o costume de deixar os companheiros na cara do gol — características ideais para um criador de jogadas. Graças também ao seu faro de gols, ele é uma excelente arma para o treinador Niko Kovač, que pode tirá-lo do banco e colocá-lo em campo a qualquer momento.
Pura potência e personalidade em campo, Diego Costa leva muito perigo às zagas adversárias com sua velocidade e capacidade de driblar. Nascido no Brasil, começou a jogar futebol nas ruas de Lagarto (SE), sua cidade natal, até assinar com o Sporting de Braga com apenas 16 anos.
Em 2007, seu talento chamou a atenção do Atlético de Madri, que passou a contar com seus serviços. O atacante, porém, só ganharia uma vaga no time da capital espanhola em 2012, depois de passar por empréstimo por Celta de Vigo, Albacete, Valladolid e Rayo Vallecano.
Começou como substituto de Radamel Falcao e de Adrián, mas logo ganhou a confiança do técnico Diego Simeone graças a suas eficientes atuações, principalmente na Copa do Rei 2013, da qual foi artilheiro. Ele se destaca não só pelo faro de gol [já ultrapassou a marca dos 50 nas duas últimas temporadas com a camisa alvirrubra], mas pela versatilidade, já que pode até mesmo jogar pelas pontas e investir perigosamente em diagonal contra a área.
Foi chamado para a Seleção Brasileira em março de 2013 e chegou a disputar dois amistosos. Mas, ao obter a nacionalidade espanhola em julho, foi convocado para a Fúria, onde tem sua verticalidade e o talento artilheiro valorizados. Uma lesão atrasou sua estreia com a camisa vermelha até março deste ano.
Brasileiro naturalizado italiano, Thiago Motta recebeu a primeira convocação do técnico Cesare Prandelli no dia 9 de fevereiro de 2011 para reforçar um meio-campo em plena reconstrução.
Jogador robusto e atlético (1,87m) formado no Juventus paulista, Motta chegou ao Barcelona quando tinha 17 anos. Sólido, dono de uma excelente visão de jogo, veloz no toque de bola e de uma calma inabalável, exibe uma força tranquila que estabiliza a equipe. O único problema é que a musculatura frágil transforma Motta em vítima de frequentes lesões.
Como nunca foi convocado para a seleção principal do Brasil, o volante estreou com a camisa da Itália em 2011, aos 28 anos, por ocasião de uma partida contra a Alemanha que terminou em 1 a 1.
O jogador do Paris Saint-Germain foi uma das referências da Azzurra na UEFA Euro 2012, mas quando entrou em campo para enfrentar a Espanha na final, sofreu uma ruptura muscular três minutos depois e acabou deixando os italianos com um homem a menos. Motta totaliza 13 jogos e um gol pelo país, mas não voltou a ser chamado por Prandelli desde a decisão da Eurocopa.
A vida de Pepe mudou no início do Século XXI. Tal como tantos outros futebolistas brasileiros, rumou à Europa para procurar uma nova oportunidade para a carreira e o destino conduziu-o à ilha da Madeira para jogar no Marítimo.
Depois de uma passagem, curta, pela equipa B dos madeirenses, ganhou um lugar no onze inicial da equipa principal e deu o primeiro grande passo rumo ao estrelato internacional, seja no Real Madrid ou na seleção portuguesa.
Depois de brilhar pelo Marítimo, assinou pelo FC Porto no início de 2004/05, mas o clube, que até tinha conquistado a UEFA Champions League na época anterior, teve um ano para esquecer e Pepe também não brilhou.
Seria apenas em 2005/06 que o ainda brasileiro liderou a defesa de apenas três elementos montada pelo treinador holandês Co Adriaanse. A táctica era perfeita para a velocidade e capacidade de desarme de Pepe, simplesmente fundamental na campanha dos Dragões até ao título português.
O sucesso repetiu-se no ano seguinte e Pepe tornou-se num ídolo para os exigentes adeptos do FC Porto, bem habituados a defesas centrais de grande qualidade como Fernando Couto, Jorge Costa ou Ricardo Carvalho.
A fama do defesa atravessou fronteiras e o Verão de 2007 foi inesquecível para Pepe. Em Julho, transferiu-se para o gigante Real Madrid e os adeptos merengues que duvidavam que o atleta justificasse os 30 milhões de euros gastos na sua contratação rapidamente viram dissipadas as dúvidas.
Em agosto desse mesmo ano, Pepe obteve a nacionalidade portuguesa e passou a ter o direito a ser chamado para representar a seleção nacional, cenário que não demorou a ser uma realidade, pela mão do então treinador, o brasileiro Luiz Felipe Scolari.
A primeira grande competição na qual participou foi a Eurocopa de 2008, repetindo o estatuto de titular na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Desde então, Pepe é um dos indiscutíveis na seleção portuguesa e, agora, regressa ao país de nascimento com o objetivo de brilhar com o símbolo das quinas ao peito.
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Já mostramos na semana passada [#SériePaíses: Croácia] os jogadores brasileiros Eduardo da Silva e Sammir, ambos defendendo a seleção croata na Copa de 2014. Veja todos os brasileiros em outras seleções nessa Copa.
Bósnia e Herzegovina, Croácia e Suíça, com seis estrangeiros cada vêm na sequência. Camarões, Estados Unidos e Gana vêm logo depois, com cinco estrangeiros cada. Por outro lado, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Honduras e Rússia são as únicas seleções com 100% de jogadores nascidos no país.
Já os países que mais cederam jogadores para outras seleções são a França, com 27 jogadores em outras seleções, Alemanha, com 12 e o Brasil, com cinco.
Os cinco brasileiros atuando por outras seleções são: Eduardo da Silva e Sammir [Croácia], Diego Costa [Espanha], Thiago Motta [Itália] e Pepe [Portugal]. Veja a ficha apresentada pela FIFA sobre esses jogadores.
Eduardo da Silva [Croácia]
Quando tinha 15, ele decidiu se aventurar na Croácia e se transferiu para o Dínamo de Zagreb, onde chamou muita atenção. Em 2007, foi contratado pelo Arsenal, da Inglaterra, e três anos mais tarde foi para o Shakhtar Donetsk.
Eduardo se naturalizou croata já em 2002 e então defendeu a seleção sub-21 do país. De lá para cá, se estabeleceu na seleção principal e disputou sete partidas das eliminatórias para o Brasil 2014.
“É um grande sonho jogar a minha primeira e provavelmente última Copa do Mundo no Rio de Janeiro, a minha cidade natal, onde receberei o incentivo dos meus amigos. Estou muito emocionado e motivado. Afinal, esta é possivelmente a minha última chance”.
Sammir [Croácia]
Afinal, o meio-campista da Croácia na realidade nasceu em abril de 1987 no Brasil e passou por todas as categorias de base da seleção brasileira. Depois de iniciar a carreira no Atlético Paranaense, o jogador partiu com 19 anos para defender o Dínamo de Zagreb.
Na capital da Croácia ele se tornou um dos principais nomes do meio de campo do Dínamo e ajudou o clube a conquistar 14 títulos em oito anos. Em 2013, foi eleito o melhor jogador do Campeonato Croata. Em fevereiro de 2014, Sammir se transferiu para o Getafe.
O lado ruim da mudança de Curitiba para a Europa foi a falta de visibilidade, e ele deixou de ser convocado no Brasil. Assim, em 2012 Sammir obteve a cidadania croata e estreou com a camisa da sua segunda pátria nas eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. No restante do torneio classificatório, ele disputou mais duas partidas.
O jogador de 27 anos inevitavelmente fica um pouco à sombra de nomes como Luka Modrić e Ivan Rakitić no meio campo da Croácia, mas com certeza terá as suas oportunidades de entrar em campo no Brasil 2014. Sammir tem uma excelente visão de jogo, um ótimo controle de bola e o costume de deixar os companheiros na cara do gol — características ideais para um criador de jogadas. Graças também ao seu faro de gols, ele é uma excelente arma para o treinador Niko Kovač, que pode tirá-lo do banco e colocá-lo em campo a qualquer momento.
Diego Costa [Espanha]
Em 2007, seu talento chamou a atenção do Atlético de Madri, que passou a contar com seus serviços. O atacante, porém, só ganharia uma vaga no time da capital espanhola em 2012, depois de passar por empréstimo por Celta de Vigo, Albacete, Valladolid e Rayo Vallecano.
Começou como substituto de Radamel Falcao e de Adrián, mas logo ganhou a confiança do técnico Diego Simeone graças a suas eficientes atuações, principalmente na Copa do Rei 2013, da qual foi artilheiro. Ele se destaca não só pelo faro de gol [já ultrapassou a marca dos 50 nas duas últimas temporadas com a camisa alvirrubra], mas pela versatilidade, já que pode até mesmo jogar pelas pontas e investir perigosamente em diagonal contra a área.
Foi chamado para a Seleção Brasileira em março de 2013 e chegou a disputar dois amistosos. Mas, ao obter a nacionalidade espanhola em julho, foi convocado para a Fúria, onde tem sua verticalidade e o talento artilheiro valorizados. Uma lesão atrasou sua estreia com a camisa vermelha até março deste ano.
Thiago Motta [Itália]
Jogador robusto e atlético (1,87m) formado no Juventus paulista, Motta chegou ao Barcelona quando tinha 17 anos. Sólido, dono de uma excelente visão de jogo, veloz no toque de bola e de uma calma inabalável, exibe uma força tranquila que estabiliza a equipe. O único problema é que a musculatura frágil transforma Motta em vítima de frequentes lesões.
Como nunca foi convocado para a seleção principal do Brasil, o volante estreou com a camisa da Itália em 2011, aos 28 anos, por ocasião de uma partida contra a Alemanha que terminou em 1 a 1.
O jogador do Paris Saint-Germain foi uma das referências da Azzurra na UEFA Euro 2012, mas quando entrou em campo para enfrentar a Espanha na final, sofreu uma ruptura muscular três minutos depois e acabou deixando os italianos com um homem a menos. Motta totaliza 13 jogos e um gol pelo país, mas não voltou a ser chamado por Prandelli desde a decisão da Eurocopa.
Pepe [Portugal]
Depois de uma passagem, curta, pela equipa B dos madeirenses, ganhou um lugar no onze inicial da equipa principal e deu o primeiro grande passo rumo ao estrelato internacional, seja no Real Madrid ou na seleção portuguesa.
Depois de brilhar pelo Marítimo, assinou pelo FC Porto no início de 2004/05, mas o clube, que até tinha conquistado a UEFA Champions League na época anterior, teve um ano para esquecer e Pepe também não brilhou.
Seria apenas em 2005/06 que o ainda brasileiro liderou a defesa de apenas três elementos montada pelo treinador holandês Co Adriaanse. A táctica era perfeita para a velocidade e capacidade de desarme de Pepe, simplesmente fundamental na campanha dos Dragões até ao título português.
O sucesso repetiu-se no ano seguinte e Pepe tornou-se num ídolo para os exigentes adeptos do FC Porto, bem habituados a defesas centrais de grande qualidade como Fernando Couto, Jorge Costa ou Ricardo Carvalho.
A fama do defesa atravessou fronteiras e o Verão de 2007 foi inesquecível para Pepe. Em Julho, transferiu-se para o gigante Real Madrid e os adeptos merengues que duvidavam que o atleta justificasse os 30 milhões de euros gastos na sua contratação rapidamente viram dissipadas as dúvidas.
Em agosto desse mesmo ano, Pepe obteve a nacionalidade portuguesa e passou a ter o direito a ser chamado para representar a seleção nacional, cenário que não demorou a ser uma realidade, pela mão do então treinador, o brasileiro Luiz Felipe Scolari.
A primeira grande competição na qual participou foi a Eurocopa de 2008, repetindo o estatuto de titular na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Desde então, Pepe é um dos indiscutíveis na seleção portuguesa e, agora, regressa ao país de nascimento com o objetivo de brilhar com o símbolo das quinas ao peito.
Todos os naturalizados
| Jogador | Seleção | País de nascimento |
| Podolski | Alemanha | Polônia |
| Klose | Alemanha | Polônia |
| Cédric Mohamed | Argélia | França |
| Bougherra | Argélia | França |
| Ghoulam | Argélia | França |
| Yebda | Argélia | França |
| Lacen | Argélia | França |
| Ghilas | Argélia | França |
| Feghouli | Argélia | França |
| Brahimi | Argélia | França |
| Medjani | Argélia | França |
| Slimani | Argélia | França |
| Bentaleb | Argélia | França |
| Soudani | Argélia | França |
| Cadamuro | Argélia | França |
| Taider | Argélia | França |
| Mandi | Argélia | França |
| Mahrez | Argélia | França |
| Mostefa | Argélia | França |
| M’Bolhi | Argélia | França |
| Higuaín | Argentina | França |
| Vidosic | Austrália | Croácia |
| Vanden Borre | Bélgica | República Democrática do Congo |
| Spahic | Bósnia e Herzegóvina | Croácia |
| Kolasinac | Bósnia e Herzegóvina | Alemanha |
| Besic | Bósnia e Herzegóvina | Alemanha |
| Misimovic | Bósnia e Herzegóvina | Alemanha |
| Mujdza | Bósnia e Herzegóvina | Croácia |
| Hajrovic | Bósnia e Herzegóvina | Suíça |
| Assou-Ekotto | Camarões | França |
| Choupo-Moting | Camarões | Alemanha |
| Itandje | Camarões | França |
| Matip | Camarões | Alemanha |
| Nyom | Camarões | França |
| Albornóz | Camarões | Suécia |
| Valdívia | Chile | Venezuela |
| Bolly | Costa do Marfim | Noruega |
| Akpa-Akpro | Costa do Marfim | França |
| Sio | Costa do Marfim | França |
| Bamba | Costa do Marfim | França |
| Duarte | Costa Rica | Nicarágua |
| Corluka | Croácia | Bósnia e Herzegóvina |
| Lovren | Croácia | Bósnia e Herzegóvina |
| Jelavic | Croácia | Bósnia e Herzegóvina |
| Sammir | Croácia | Brasil |
| Kovacic | Croácia | Áustria |
| Eduardo da Silva | Croácia | Brasil |
| Diego Costa | Espanha | Brasil |
| Brooks | Estados Unidos | Alemanha |
| Diskerud | Estados Unidos | Noruega |
| Jones | Estados Unidos | Alemanha |
| Chandler | Estados Unidos | Alemanha |
| Johnson | Estados Unidos | Alemanha |
| Evra | França | Senegal |
| Mavuba | França | Angola |
| Boateng | Gana | Alemanha |
| Andre Ayew | Gana | França |
| Kwarasey | Gana | Noruega |
| Jordan Ayew | Gana | França |
| Adomah | Gana | Inglaterra |
| Kone | Grécia | Albânia |
| Vyntra | Grécia | República Tcheca |
| Holebas | Grécia | Alemanha |
| Indi | Holanda | Portugal |
| De Guzman | Holanda | Canadá |
| Sterling | Inglaterra | Jamaica |
| Beitashour | Irã | Estados Unidos |
| Davari | Irã | Alemanha |
| Thiago Motta | Itália | Brasil |
| Paletta | Itália | Argentina |
| Gotoku Sakai | Japão | Estados Unidos |
| Miguel Ponce | México | Estados Unidos |
| Brizuela | México | Estados Unidos |
| Odemwingie | Nigéria | Uzbequistão |
| Pepe | Portugal | Brasil |
| William Carvalho | Portugal | Angola |
| Éder | Portugal | Guiné-Bissau |
| Nani | Portugal | Cabo Verde |
| Xhaka | Suíça | Kosovo |
| Behrami | Suíça | Kosovo |
| Fernandes | Suíça | Cabo Verde |
| Mehmedi | Suíça | Macedônia |
| Djourou | Suíça | Costa do Marfim |
| Shaqiri | Suíça | Kosovo |
| Muslera | Uruguai | Argentina |
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Fonte: Placar; FIFA
