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Produza sua própria energia

João Pinheiro + fontes
A energia elétrica custa caro! Se você não concorda com as taxas de distribuição da eletricidade, aproveite as dicas abaixo! São informações apresentadas pela Superinteressante, em dezembro de 2013.


Na teoria, é possível ganhar dinheiro produzindo energia elétrica. Uma regulamentação da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], de dezembro de 2012, liberou uma espécie de escambo: quem produz mais energia do que consome pode vender eletricidade para os outros consumidores. Basta se acostumar com a ideia de manter um chiqueiro no pátio ou pedalar muito em bicicletas ergométricas. Não é dinheiro fácil.

Bicicletas elétricas


Benefício: duas pessoas pedalando em uma bicicleta ergométrica geram energia suficiente para manter o aparelho de som ligado.

Quanto custa: cerca de R$ 2.250 por bicicleta.

Academias e hotéis já utilizam bicicletas que transformam pedaladas em eletricidade. Os pedais movimentam um dínamo, que gera energia elétrica a partir da mecânica.

É claro que, para uma casa, o projeto é pouco rentávelafinal, um ciclista solitário não faz milagre. Mas, em uma academia com 20 bicicletas que oferece quatro aulas de spinning por dia, o resultado são 300 kWh por mês, o suficiente para iluminar mais de seis casas ao mês.

Cata-vento


Benefício: os mais simples (160 W de potência) geram cerca de 40 kWh por mês, o equivalente ao consumo da sua geladeira.

Quanto custa: de R$ 4 mil a R$ 10 mil dependendo da potência.

Com sopros de 10km/h a 12km/h, um pequeno cata-vento já é capaz de manter a geladeira ligada. A energia é produzida no aerogerador pela força do vento e depois levada para um sistema de baterias.

Elas permitem usar a eletricidade mesmo quando para de ventar. Antes de adquirir a tecnologia, vale conferir se o regime de ventos obedece uma regularidade no endereço da sua casa.

Placas solares


Benefício: placas fotovoltaicas podem gerar 10 kWh de energia em um dia de Sol, o equivalente ao gasto de um ventilador ligado 5 horas por dia durante um mês inteiro.

Quanto custa: cerca de R$ 14 mil para casas que consomem 250 kWh ao mês.

As placas fotovoltaicas, que estão ficando cada vez mais eficientes, operam a partir da incidência do Sol sobre o painel, que descola elétrons, produzindo corrente elétrica.

A energia pode ser armazenada em baterias ou jogada na rede pública para virar desconto na fatura.

Mini-hidrelétrica


Benefício: uma roda d’água com gerador acoplado pode produzir até 100 watts em corrente contínua, potência suficiente para iluminar uma pequena residência.

Quanto custa: de R$ 10 mil a R$ 18 mil.

Sua mãe estava usando a velha roda d’água na decoração de casa? Pode recuperar o artefato e colocar para funcionar.

Basta ter um córrego com pequenas quedas ou correnteza perto de casa para produzir energia. A mini-hidrelétrica funciona pela ação da água, que, ao cair na roda, impulsiona o dínamo e produz eletricidade.

Biogás


Benefício: 64m³ diários de biogás mantêm um gerador de 7,5 kW funcionando por 16 horas. É energia o suficiente para abastecer o consumo de uma televisão, chuveiro e ferro de passar. São necessários 425 porcos.

Quanto custa: entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, dependendo do tamanho, modelo e material do biodigestor.

O combustível vem da decomposição de resíduos orgânicos (restos de comida e fezes de bovinos, porcos, aves e humanos). A transformação ocorre no biodigestor, um recipiente onde os dejetos são colocados e tampados.

Lá dentro, bactérias decompõem o material, gerando o biogás, que pode ser queimado para abastecer geradores, fogões e aquecedores. Claro que somente produtores rurais possuem chiqueiros tão grandes, mas matéria-prima não falta.

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Fonte: Superinteressante
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