#SériePaíses: Brasil
João Pinheiro + fontes
PARABÉNS BRASIL! Hoje você completa 191 anos de existência independente de Portugal... Há exatos 191 anos, Dom Pedro I deu o grito de libertação desta terra adorada, entre outras mil, nossa pátria amada, mãe gentil dos filhos deste solo.
Mas você sabe tudo mesmo sobre aqui? Sim? Duvido! Não? Igualmente! Contudo, grande parte está aqui e agora, na #SériePaíses do Curioso e Cia. Os títulos dos blocos incluem trechos do Hino Nacional Brasileiro, do Hino da Independência e do Hino da Proclamação da República.
No ano de 1808, a Coroa portuguesa, juntamente com 10 mil pessoas, entre elas a família real, a nobreza, os funcionários públicos e os empregados domésticos, embarcou para o Brasil sob ameaça da invasão francesa ao território português. O que se efetivou com o Bloqueio Continental que o Imperador francês Napoleão Bonaparte submeteu Portugal.
No momento da fuga para o Brasil, a família real, juntamente com seus “convidados”, foram protegidos em alto mar pela esquadra inglesa (a Inglaterra era inimiga secular da França). No ano de 1820, eclodiu a Revolução do Porto em Lisboa, os portugueses reivindicaram o retorno de Dom João VI para assumir o trono português.
Sem ter o que fazer, Dom João VI retornou a Portugal, deixando o seu filho Dom Pedro como príncipe regente do Brasil. No momento em que retornou a Portugal, o rei viu o Governo Provisório convocar as Cortes (Assembleia Nacional, o Parlamento) para elaboração de uma Constituição para Portugal que seria aplicada às colônias portuguesas.
Os deputados portugueses, com a escrita da Constituição, desejavam instituir uma Monarquia Constitucional Liberal para Portugal e, ao mesmo tempo, queriam restabelecer o pacto colonial no Brasil, como o retorno ao sistema de monopólio comercial, fechar os portos ao comércio estrangeiro (principalmente da Inglaterra), ou seja, queria efetivar uma recolonização (volta à condição de colônia) do Brasil.
Os brasileiros, temerosos com as ameaças, recusaram a obedecer às imposições do Parlamento português e rapidamente surgiu um forte desejo pela independência do Brasil. A liberdade de imprensa brasileira conquistada com a vinda da família real, logo propiciou a disseminação entre a população, as ameaças que o Brasil vinha sofrendo de Portugal, e publicavam notícias de várias independências de países latino-americanos, incentivando a crescente insurreição da população brasileira para a luta da independência.
Assim que os deputados portugueses exigiram o retorno de Dom Pedro a Portugal, os brasileiros insatisfeitos com as medidas adotadas por Portugal entregaram ao príncipe regente um abaixo assinado com oito mil assinaturas solicitando a sua permanência. Após ter recebido a lista de assinaturas, Dom Pedro proclamou a sua permanência: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que eu fico”. A partir de então, este fato que aconteceu no dia 09 de janeiro de 1822, ficou conhecido como o dia do “fico”.
O príncipe regente, declarando a permanência no Brasil, contrariou os grupos que apoiavam a política portuguesa, esse grupo era formado principalmente por portugueses comerciantes que viviam na cidade do Rio de Janeiro. Logo após ter expressado a vontade de ficar no Brasil, Dom Pedro nomeou José Bonifácio de Andrada (intelectual formado em Direito e Filosofia na Universidade de Coimbra, Portugal) para ministro do Reino e Estrangeiros e determinou que as medidas das Cortes portuguesas não tivessem validade no Brasil.
Em contraposição às medidas determinadas por Dom Pedro, os deputados portugueses enviaram despachos de Lisboa anulando os atos políticos adotados pelo príncipe regente e intimou-o a voltar imediatamente para Portugal. No momento que tais despachos chegaram ao Brasil, Dom Pedro se encontrava em Santos, onde resolvia alguns problemas políticos. Em retorno para o Rio de Janeiro, às margens do rio Ipiranga em São Paulo, a comitiva do príncipe encontrou-se com o mensageiro que levava as mensagens vindas de Portugal. Naquele mesmo local, Dom Pedro proclamou a Independência política do Brasil: “É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”.
Após a proclamação de Independência, no dia 12 de outubro de 1822, Dom Pedro foi nomeado imperador do Brasil em cerimônia realizada no dia 1º de dezembro, iniciando o período denominado de Primeiro Reinado (1822-1831). Este período ficou marcado pelas alianças políticas que o imperador manteve com uma elite conservadora, de grandes proprietários de terras, conservou alguns ministros de ideias liberais que apoiaram a Independência: José Clemente Pereira e Joaquim Gonçalves Lêdo, que faziam veemente oposição a José Bonifácio, acusando-o de ser conservador.
No ano de 1824, os Estados Unidos reconheceram a Independência do Brasil, em 1825 Portugal assinou um acordo por pressão inglesa reconhecendo a autonomia política brasileira, em troca Portugal solicitou um pagamento de dois milhões de libras esterlinas inglesas por parte do Brasil. Com enormes problemas financeiros, Dom Pedro contraiu uma dívida com a Inglaterra para pagar esta quantia solicitada por Portugal.
Em 1823, Dom Pedro convocou a Assembleia Constituinte formada por grandes proprietários de terra, comerciantes, magistrados, bacharéis e militares para redação da Constituição brasileira, a partir deste momento, iniciaram conflitos políticos entre uma elite liberal contra outra conservadora. Neste ínterim, Dom Pedro, receoso de ter seu poder enfraquecido, temeu uma Constituição de cunho liberal, então resolveu dissolver a Assembleia Constituinte, prendendo e expulsando do Brasil alguns políticos - entre eles José Bonifácio de Andrada.
Desde então, o partido português, formado por comerciantes lusitanos (eram contrários à independência), ganhou a simpatia do imperador. Para amenizar as divergências políticas, Dom Pedro nomeou um grupo de dez pessoas para redigir a Constituição que foi outorgada no ano de 1824. A primeira Constituição brasileira estipulava que o país era uma monarquia hereditária, a religião oficial era a católica, o voto era censitário, ou seja, somente uma elite financeira poderia votar e o principal poder seria o Moderador, exercido pelo monarca.
Com a Constituição de 1824, grande parte da população composta pela classe média, pobres, mestiços e escravos permanecia marginalizada politicamente, socialmente e economicamente. Houve neste momento uma crescente impopularidade do imperador, em 1824, iniciou-se em Pernambuco um movimento contrário à política de Dom Pedro, a chamada Confederação do Equador (de cunho separatista, queriam separar do Brasil) que rapidamente alcançou outras províncias do nordeste: Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Rapidamente, o imperador, temeroso de o movimento ganhar grandes proporções, decidiu esmagar e castigar violentamente os líderes.
As violentas medidas adotadas pelo imperador só serviram para desgastar a sua imagem perante a sociedade. Outro fato que ocasionou a insatisfação popular de Dom Pedro foi a Guerra Cisplatina (1825-1828), onde o Brasil mantinha incorporado ao seu território a Província Cisplatina (atual Uruguai) anexada durante a regência de Dom João VI. A luta pela província desencadeou uma guerra contra a Argentina que reivindicava a incorporação deste território. Esta província tornou-se um país independente chamado Uruguai.
Com a crescente insatisfação popular, os gastos com os massacres empreendidos durante os conflitos contra a Confederação do Equador e a Guerra Cisplatina, o povo passou por muitas dificuldades, com a aproximação do imperador ao partido português, a elite proprietária de terra brasileira temeu a recolonização do Brasil, o país passou por intensas crises financeiras, o Banco do Brasil decretou falência em 1829.
A imprensa brasileira publicava duras críticas ao imperador e, assim, iniciou-se crescentes agitações populares nas províncias. No ano de 1831, no dia 7 de abril, o Imperador abdicou do trono e retornou a Portugal (lá morreu acometido por tuberculose no ano de 1834). Como a monarquia era hereditária, seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos na época, passou ser o herdeiro do trono. Com este fato, findou o Primeiro Reinado no Brasil, iniciando outra fase da história brasileira, o Período Regencial (1831-1840).
Ao contrário do que representa as imagens que fazem alusão à independência do Brasil, o reconhecimento político do governo de Dom Pedro I não foi obtido por vias pacíficas. Ainda fiéis às autoridades de Lisboa, alguns governadores da província fizeram oposição ao processo de independência do Brasil. Ao saber dos movimentos contrários ao seu governo, Dom Pedro I ordenou a aquisição de navios e a contratação de militares. A partir daí, diversas tropas foram organizadas com o objetivo de consolidar os territórios e a supremacia política do novo país.
Na Bahia, o brigadeiro Inácio Madeira de Melo não reconheceu o governo de Dom Pedro. Em contrapartida, a Câmara de Vila da Cachoeira manifestou seu apoio à nova autoridade imperial e pediu auxílio militar contra Madeira de Melo. Em resposta, o governo enviou algumas centenas de homens comandados pelo comandante Rodrigo Antônio de Lamare. Nesse meio tempo, Madeira de Melo havia recebido o apoio de tropas vindas de Portugal. As tropas brasileiras buscaram reforço de outros combatentes localizados em Alagoas e Pernambuco.
Em menor número, as tropas brasileiras cercaram a cidade de Salvador, tentando acabar com os suprimentos que mantinham as tropas lusitanas na região. Do lado de Dom Pedro I, o almirante britânico lorde Cochrane apertou o cerco a Salvador bloqueando as vias de acesso marítimo. Prevendo que não resistiria por muito tempo, Madeira de Melo acabou cedendo às pressões das tropas brasileiras e abandonou o país rumo a Portugal.
Na província do Piauí, as autoridades também fizeram oposição ao novo governo, enquanto outros grupos simpatizavam com o governo de Dom Pedro I. O então governador João José da Cunha Fidié enviou tropas para combater um levante patriota organizado na vila de São João da Paraíba. Derrotados pelo governador, os revoltosos pediram a ajuda da Junta Governativa do Ceará. Mesmo tendo derrotado algumas das sublevações patriotas, Fidié logo não resistiu aos novos ataques de Dom Pedro I e se rendeu em 26 de julho de 1823.
No mês de junho de 1822, tropas da região da Cisplatina haviam declarado sua total fidelidade ao governo de Portugal. Liderados por Álvaro da Costa de Sousa Machado, as tropas da cidade de Montevidéu não prestaram contas à Dom Pedro I. Em contrapartida, o então Barão de Laguna, Carlos Frederico Lecor declarou seu apoio a Dom Pedro I. Estava assim instituída a rivalidade entre as forças militares da região sul do país.
Em pouco tempo, o Barão de Laguna mobilizou tropas para obrigar Álvaro da Costa a reconhecer a independência do Brasil. Em outubro de 1823, navios brasileiros fizeram a interdição do Rio da Prata, a única saída marítima da província da Cisplatina. Sem o reforço militar de Portugal, Álvaro da Costa firmou um acordo com as tropas imperiais de Dom Pedro I e bateu-se em retirada rumo a Lisboa, dando fim aos combates pela independência do Brasil.
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.
Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.
O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.
No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.
A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.
O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo, a mata Atlântica e o Cerrado, que sustentam também grande biodiversidade, sendo o Brasil reconhecido como um país "megadiverso". No sul, a floresta de araucárias cresce sob condições de clima temperado.
A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas,queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.
O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, alterações climáticas, fogo e espécies invasoras. Em muitas áreas do país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.
O clima do Brasil dispõe de uma ampla variedade de condições de tempo em uma grande área e topografia variada, mas a maior parte do país é tropical. Segundo o sistema Köppen, o Brasil acolhe seis principais subtipos climáticos: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, temperado e subtropical. As diferentes condições climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no Norte e regiões semiáridas no Nordeste, para florestas temperadas de coníferas no Sul e savanas tropicais no Brasil central. Muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes.
O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove. Temperaturas médias de 25°C, com mais variação de temperatura significativa entre a noite e o dia do que entre as estações. As chuvas no Brasil central são mais sazonais, característico de um clima de savana. Esta região é tão extensa como a bacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma altitude inferior. No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de chuva, a maioria do que geralmente cai em um período de três a cinco meses no ano e, por vezes menos do que isso, a criação de longos períodos de seca. A "Grande Seca" de 1877–1878 no Brasil, a mais grave já registrada no país, causou cerca de meio milhão de mortes. Outra em 1915 foi devastadora também.
A composição étnica da sociedade brasileira é resultado de uma confluência de pessoas de várias origens étnicas diferentes, dos povos indígenas originais, até a chegada dos colonizadores portugueses, escravos negros africanos e de recentes ondas imigratórias de europeus, árabes e japoneses, além de outros povos asiáticos e de países sul-americanos.
Nos séculos XIX e XX, a cultura brasileira tem promovido uma integração e miscigenação racial. No entanto, as relações raciais no Brasil não têm sido harmônicas, especialmente em relação ao papel de desvantagem dos negros brasileiros e indígenas, grupos fortemente explorados no período colonial do país, que tendem a ocupar posições menos prestigiadas na sociedade brasileira moderna.
A análise de marcadores genéticos revelam que os brasileiros de todas as regiões do país são racialmente mistos e predominantemente de origem européia — incluindo a maioria das pessoas que se definem como pardas e negras. Este é o resultado de deliberadas políticas de "branqueamento racial" prosseguidas pelo Imperador Dom Pedro II e pelos governos da República Velha, que se manifestam na seleção de imigrantes brancos, sob a influência das teorias racialistas de Gobineau.
PARABÉNS BRASIL! Hoje você completa 191 anos de existência independente de Portugal... Há exatos 191 anos, Dom Pedro I deu o grito de libertação desta terra adorada, entre outras mil, nossa pátria amada, mãe gentil dos filhos deste solo.
Mas você sabe tudo mesmo sobre aqui? Sim? Duvido! Não? Igualmente! Contudo, grande parte está aqui e agora, na #SériePaíses do Curioso e Cia. Os títulos dos blocos incluem trechos do Hino Nacional Brasileiro, do Hino da Independência e do Hino da Proclamação da República.
Conheça um pouco...
Brasil [oficialmente República Federativa do Brasil] é o maior país da América do Sul e da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial (47% do território sul-americano) e população (com mais de 201 milhões de habitantes). É o único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América e o maior país lusófono do planeta, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.
Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7.491 km. É limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como Fernando de Noronha (o único destes habitado), Atol das Rocas, Arquipélago de São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz. O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Equador e Chile.
O Brasil foi descoberto pelos europeus em 1500, por uma expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral. O território atual do país, até então habitado por indígenas ameríndios divididos em alguns milhares de grupos étnicos e linguísticos distintos, a partir de tal evento torna-se uma colônia do império ultramarino português. O vínculo colonial foi, de fato, quebrado em 1808, quando a capital do reino foi transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, depois de tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte invadirem Portugal. Em 1815 se torna um reino unido com Portugal.
Sua independência, proclamada por Dom Pedro I (o primeiro imperador), se deu em 1822. Inicialmente independente como Império, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o Brasil tornou-se uma república em 1889, em razão de um golpe militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca (o primeiro presidente), embora a legislatura bicameral, agora chamada de congresso nacional, remonte à ratificação da primeira Constituição, em 1824. A sua Constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista, formada pela união do Distrito Federal, dos 26 estados e dos 5.570 municípios.
A economia brasileira é a maior da América Latina e do Hemisfério Sul, a sétima maior do mundo por PIB nominal e a sétima maior paridade do poder de compra (PPC). Reformas econômicas deram ao país novo reconhecimento internacional, seja em âmbito regional ou global. O país é membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP), União Latina, Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), além de ser um dos países BRIC. O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagens, ecossistemas e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”
No momento da fuga para o Brasil, a família real, juntamente com seus “convidados”, foram protegidos em alto mar pela esquadra inglesa (a Inglaterra era inimiga secular da França). No ano de 1820, eclodiu a Revolução do Porto em Lisboa, os portugueses reivindicaram o retorno de Dom João VI para assumir o trono português.
Sem ter o que fazer, Dom João VI retornou a Portugal, deixando o seu filho Dom Pedro como príncipe regente do Brasil. No momento em que retornou a Portugal, o rei viu o Governo Provisório convocar as Cortes (Assembleia Nacional, o Parlamento) para elaboração de uma Constituição para Portugal que seria aplicada às colônias portuguesas.
Os deputados portugueses, com a escrita da Constituição, desejavam instituir uma Monarquia Constitucional Liberal para Portugal e, ao mesmo tempo, queriam restabelecer o pacto colonial no Brasil, como o retorno ao sistema de monopólio comercial, fechar os portos ao comércio estrangeiro (principalmente da Inglaterra), ou seja, queria efetivar uma recolonização (volta à condição de colônia) do Brasil.
Os brasileiros, temerosos com as ameaças, recusaram a obedecer às imposições do Parlamento português e rapidamente surgiu um forte desejo pela independência do Brasil. A liberdade de imprensa brasileira conquistada com a vinda da família real, logo propiciou a disseminação entre a população, as ameaças que o Brasil vinha sofrendo de Portugal, e publicavam notícias de várias independências de países latino-americanos, incentivando a crescente insurreição da população brasileira para a luta da independência.
Assim que os deputados portugueses exigiram o retorno de Dom Pedro a Portugal, os brasileiros insatisfeitos com as medidas adotadas por Portugal entregaram ao príncipe regente um abaixo assinado com oito mil assinaturas solicitando a sua permanência. Após ter recebido a lista de assinaturas, Dom Pedro proclamou a sua permanência: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que eu fico”. A partir de então, este fato que aconteceu no dia 09 de janeiro de 1822, ficou conhecido como o dia do “fico”.
O príncipe regente, declarando a permanência no Brasil, contrariou os grupos que apoiavam a política portuguesa, esse grupo era formado principalmente por portugueses comerciantes que viviam na cidade do Rio de Janeiro. Logo após ter expressado a vontade de ficar no Brasil, Dom Pedro nomeou José Bonifácio de Andrada (intelectual formado em Direito e Filosofia na Universidade de Coimbra, Portugal) para ministro do Reino e Estrangeiros e determinou que as medidas das Cortes portuguesas não tivessem validade no Brasil.
Em contraposição às medidas determinadas por Dom Pedro, os deputados portugueses enviaram despachos de Lisboa anulando os atos políticos adotados pelo príncipe regente e intimou-o a voltar imediatamente para Portugal. No momento que tais despachos chegaram ao Brasil, Dom Pedro se encontrava em Santos, onde resolvia alguns problemas políticos. Em retorno para o Rio de Janeiro, às margens do rio Ipiranga em São Paulo, a comitiva do príncipe encontrou-se com o mensageiro que levava as mensagens vindas de Portugal. Naquele mesmo local, Dom Pedro proclamou a Independência política do Brasil: “É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”.
“Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”
No ano de 1824, os Estados Unidos reconheceram a Independência do Brasil, em 1825 Portugal assinou um acordo por pressão inglesa reconhecendo a autonomia política brasileira, em troca Portugal solicitou um pagamento de dois milhões de libras esterlinas inglesas por parte do Brasil. Com enormes problemas financeiros, Dom Pedro contraiu uma dívida com a Inglaterra para pagar esta quantia solicitada por Portugal.
Em 1823, Dom Pedro convocou a Assembleia Constituinte formada por grandes proprietários de terra, comerciantes, magistrados, bacharéis e militares para redação da Constituição brasileira, a partir deste momento, iniciaram conflitos políticos entre uma elite liberal contra outra conservadora. Neste ínterim, Dom Pedro, receoso de ter seu poder enfraquecido, temeu uma Constituição de cunho liberal, então resolveu dissolver a Assembleia Constituinte, prendendo e expulsando do Brasil alguns políticos - entre eles José Bonifácio de Andrada.
Desde então, o partido português, formado por comerciantes lusitanos (eram contrários à independência), ganhou a simpatia do imperador. Para amenizar as divergências políticas, Dom Pedro nomeou um grupo de dez pessoas para redigir a Constituição que foi outorgada no ano de 1824. A primeira Constituição brasileira estipulava que o país era uma monarquia hereditária, a religião oficial era a católica, o voto era censitário, ou seja, somente uma elite financeira poderia votar e o principal poder seria o Moderador, exercido pelo monarca.
Com a Constituição de 1824, grande parte da população composta pela classe média, pobres, mestiços e escravos permanecia marginalizada politicamente, socialmente e economicamente. Houve neste momento uma crescente impopularidade do imperador, em 1824, iniciou-se em Pernambuco um movimento contrário à política de Dom Pedro, a chamada Confederação do Equador (de cunho separatista, queriam separar do Brasil) que rapidamente alcançou outras províncias do nordeste: Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Rapidamente, o imperador, temeroso de o movimento ganhar grandes proporções, decidiu esmagar e castigar violentamente os líderes.
“Conseguimos conquistar com braço forte”
Com a crescente insatisfação popular, os gastos com os massacres empreendidos durante os conflitos contra a Confederação do Equador e a Guerra Cisplatina, o povo passou por muitas dificuldades, com a aproximação do imperador ao partido português, a elite proprietária de terra brasileira temeu a recolonização do Brasil, o país passou por intensas crises financeiras, o Banco do Brasil decretou falência em 1829.
A imprensa brasileira publicava duras críticas ao imperador e, assim, iniciou-se crescentes agitações populares nas províncias. No ano de 1831, no dia 7 de abril, o Imperador abdicou do trono e retornou a Portugal (lá morreu acometido por tuberculose no ano de 1834). Como a monarquia era hereditária, seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos na época, passou ser o herdeiro do trono. Com este fato, findou o Primeiro Reinado no Brasil, iniciando outra fase da história brasileira, o Período Regencial (1831-1840).
“Desafia o nosso peito a própria morte!”
Na Bahia, o brigadeiro Inácio Madeira de Melo não reconheceu o governo de Dom Pedro. Em contrapartida, a Câmara de Vila da Cachoeira manifestou seu apoio à nova autoridade imperial e pediu auxílio militar contra Madeira de Melo. Em resposta, o governo enviou algumas centenas de homens comandados pelo comandante Rodrigo Antônio de Lamare. Nesse meio tempo, Madeira de Melo havia recebido o apoio de tropas vindas de Portugal. As tropas brasileiras buscaram reforço de outros combatentes localizados em Alagoas e Pernambuco.
Em menor número, as tropas brasileiras cercaram a cidade de Salvador, tentando acabar com os suprimentos que mantinham as tropas lusitanas na região. Do lado de Dom Pedro I, o almirante britânico lorde Cochrane apertou o cerco a Salvador bloqueando as vias de acesso marítimo. Prevendo que não resistiria por muito tempo, Madeira de Melo acabou cedendo às pressões das tropas brasileiras e abandonou o país rumo a Portugal.
Na província do Piauí, as autoridades também fizeram oposição ao novo governo, enquanto outros grupos simpatizavam com o governo de Dom Pedro I. O então governador João José da Cunha Fidié enviou tropas para combater um levante patriota organizado na vila de São João da Paraíba. Derrotados pelo governador, os revoltosos pediram a ajuda da Junta Governativa do Ceará. Mesmo tendo derrotado algumas das sublevações patriotas, Fidié logo não resistiu aos novos ataques de Dom Pedro I e se rendeu em 26 de julho de 1823.
No mês de junho de 1822, tropas da região da Cisplatina haviam declarado sua total fidelidade ao governo de Portugal. Liderados por Álvaro da Costa de Sousa Machado, as tropas da cidade de Montevidéu não prestaram contas à Dom Pedro I. Em contrapartida, o então Barão de Laguna, Carlos Frederico Lecor declarou seu apoio a Dom Pedro I. Estava assim instituída a rivalidade entre as forças militares da região sul do país.
Em pouco tempo, o Barão de Laguna mobilizou tropas para obrigar Álvaro da Costa a reconhecer a independência do Brasil. Em outubro de 1823, navios brasileiros fizeram a interdição do Rio da Prata, a única saída marítima da província da Cisplatina. Sem o reforço militar de Portugal, Álvaro da Costa firmou um acordo com as tropas imperiais de Dom Pedro I e bateu-se em retirada rumo a Lisboa, dando fim aos combates pela independência do Brasil.
“Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós”
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.
Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.
O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.
No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.
A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.
O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
“Gigante pela própria natureza”
A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas,queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.
O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, alterações climáticas, fogo e espécies invasoras. Em muitas áreas do país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.
O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove. Temperaturas médias de 25°C, com mais variação de temperatura significativa entre a noite e o dia do que entre as estações. As chuvas no Brasil central são mais sazonais, característico de um clima de savana. Esta região é tão extensa como a bacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma altitude inferior. No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de chuva, a maioria do que geralmente cai em um período de três a cinco meses no ano e, por vezes menos do que isso, a criação de longos períodos de seca. A "Grande Seca" de 1877–1878 no Brasil, a mais grave já registrada no país, causou cerca de meio milhão de mortes. Outra em 1915 foi devastadora também.
No sul da Bahia, a distribuição de chuva muda, com chuva caindo ao longo do ano. O Sul e parte do Sudeste possuem condições de clima temperado, com invernos frescos e temperatura média anual não superior a 18°C; geadas de inverno são bastante comuns, com ocasional queda de neve nas áreas mais elevadas.
“Dos filhos deste solo és mãe gentil”
Nos séculos XIX e XX, a cultura brasileira tem promovido uma integração e miscigenação racial. No entanto, as relações raciais no Brasil não têm sido harmônicas, especialmente em relação ao papel de desvantagem dos negros brasileiros e indígenas, grupos fortemente explorados no período colonial do país, que tendem a ocupar posições menos prestigiadas na sociedade brasileira moderna.
A análise de marcadores genéticos revelam que os brasileiros de todas as regiões do país são racialmente mistos e predominantemente de origem européia — incluindo a maioria das pessoas que se definem como pardas e negras. Este é o resultado de deliberadas políticas de "branqueamento racial" prosseguidas pelo Imperador Dom Pedro II e pelos governos da República Velha, que se manifestam na seleção de imigrantes brancos, sob a influência das teorias racialistas de Gobineau.
Uma pesquisa realizada com mais de 34 milhões de brasileiros, dos quais quase vinte milhões se declaram brancos, perguntou a origem étnica dos participantes de cor ou raça branca. A maioria apontou origem brasileira (45,53%). 15,72% apontou origem italiana, 14,50% portuguesa, 6,42% espanhola, 5,51%alemã e 12,32% outras origens, que incluem africana, indígena, judaica e árabe.6
O Brasil pode ser apontado como um exemplo de que o conceito de "raça" é uma construção social, e que o que é entendido como "raça" em uma sociedade não é o mesmo que é entendido como tal em outra.
O Brasil pode ser apontado como um exemplo de que o conceito de "raça" é uma construção social, e que o que é entendido como "raça" em uma sociedade não é o mesmo que é entendido como tal em outra.
Pátria amada,Brasil!
Bem, deu pra ver um pouco do Brasil. Espero que tenham gostado. Mais posts da #SériePaíses você encontra no Curioso e Cia. com a tag Série Países.
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Fonte: Wikipédia; Brasil Escola; Planalto