Série Países: Vaticano
Por João Pinheiro
Amanhã, dia 30, é Corpus Christi. Por isso, a Série Países mostra agora um país da Igreja. O Vaticano é a sede da Igreja Católica e a localização do Papa, o Sumo Pontífice. Todo o território do Vaticano está localizado dentro de Roma, capital italiana. Veja mais aqui no Curioso e Cia.
Papa [possivelmente provém do latim Papa, do grego πάππας, transliterado Pappas uma palavra carinhosa para pai] é o Bispo de Roma, e como tal, é o líder mundial da Igreja Católica. O atual pontífice é o Papa Francisco, que foi eleito no conclave que terminou em 13 de março de 2013.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, e seu posto é vitalício. Seu cargo eclesiástico é chamado de Papado e sua sede de Santa Sé, o papa também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano. A religião católica acredita que Jesus designou São Pedro como “pastor” e “rocha” da Igreja, chefiando-a, e os Papas, como seus sucessores, possuem autoridade para governar a Igreja e a fé católica, e infalibilidade para ensinar e definir os pontos centrais da doutrina cristã.
O papado é uma das instituições mais duradouras do mundo, e teve uma participação proeminente na história da humanidade. Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagação do cristianismo e a resolver diversas disputas doutrinárias. Na Idade Média eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de árbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa.
O Papa detém no Estado do Vaticano os poderes legislativo, executivo e judicial, desde a criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão, em 1929.
Tecnicamente é uma Monarquia eletiva, não hereditária. Pode-se considerar o Vaticano como uma autocracia, porque todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão concentrados na figura do Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize seus atos como governante, e, por ser considerado sucessor de São Pedro, não deve prestação de contas a ninguém, considerando-o um emissário de Deus na Terra. O termo cidade do Vaticano é referente ao Estado, enquanto a Santa Sé é referente ao governo da Igreja Católica efetuado pelo Papa e pela Cúria Romana.
A Cúria Romana é efetivamente o governo do Estado e a gestão administrativa, pelo que o seu chefe, o Secretário de Estado, tem as incumbências equivalentes às de um Primeiro-Ministro. Outros cargos políticos encontram-se sob designações diversas nos diversos órgãos da Cúria Romana.
Formalmente constituído em 1929 com a configuração atual, o Estado do Vaticano administra as propriedades situadas em Roma e arredores que pertencem à Santa Sé. O Estado do Vaticano, com o estatuto de observador nas Nações Unidas, é reconhecido internacionalmente e foi admitido como membro de pleno direito das Nações Unidas, em julho de 2004, mas abdicou voluntariamente do direito de voto.
O Estado tem os seus próprios embaixadores ou representantes, um jornal oficial [Acta Apostolicae Sedis], uma estação de rádio, e uma força militar denominada Guarda Suíça, e uma força policial militar, denominada Corpo da Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano. Emite autonomamente moeda (desde 2002, o euro), selos e passaportes.
A Santa Sé estabelece com muitos Estados tratados internacionais (concordatas), para assegurar direitos dos católicos ou da Igreja Católica naqueles Estados. Muitos foram assinados quando os Estados se laicizaram, como forma de garantir direitos para a Igreja e permitir sua existência em tais países.
A área do Vaticano é de 0,44 km², sendo o menor estado do mundo [com reconhecimento internacional]. Está situado no meio da capital italiana, Roma. Por isso, não possui área costeira e é um enclave, sendo um Estado independente e soberano. Partilha 3,2 km de fronteira com a Itália, mais concretamente com Roma. A defesa do país é da responsabilidade da Itália, enquanto que a segurança do Papa fica a cargo da Guarda Suíça.
É fundamentalmente urbano e nenhuma das terras está reservada para agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais. A cidade-Estado exibe um impressionante grau de economia, nascida da necessidade extremamente limitada, devido ao seu território. Assim, o desenvolvimento urbano é otimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao passo que o resto é reservado para espaço aberto, incluindo os Jardins do Vaticano.
Durante um período de quase mil anos, que teve início no tempo do império de Carlos Magno [século IX], os Papas reinaram sobre a maioria dos Estados temporais do centro da Península Itálica, incluindo a cidade de Roma, e partes do sul da França.
Os Estados Papais eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma.
Desde que se instituiu a sede episcopal de Roma, os fiéis, e em maior medida os imperadores cristãos, foram fazendo doações à Igreja Católica Apostólica Romana de bens territoriais, alguns deles constituindo importantes extensões territoriais. Estas possessões, junto com bens imóveis, vieram a integrar o que se conheceu como "Patrimônio de São Pedro", e estiveram disseminadas por toda a península Itálica e mesmo fora dela.
A sua administração, embora não convertendo inicialmente os Papas em chefes de Estado, conferiu-lhes autênticas prerrogativas civis e políticas reconhecidas pela Pragmática Sanção de 554 promulgada pelo imperador Justiniano I (uma vez que, após a conquista de Belisário, Roma voltava a estar sob a soberania dos imperadores, na sequência do interregno hérulo e ostrogodo), entre outras a de possuir uma força militar que chegou a constituir um respeitável exército posto em ação em múltiplas ocasiões, sendo em algumas sob ordens do próprio pontífice.
Por outro lado, muitos dos Papas provinham das classes dominantes romanas e exerceram simultaneamente o cargo episcopal e o de mandatários civis de Roma. Tal foi o caso de Gregório I, o Magno [590-604], homem avezado no desempenho de funções políticas já que ostentara anteriormente o cargo de administrador da própria cidade [Prefectus Urbis] e pertencia a uma família de patrícios romanos.
Durante o pontificado do Papa Estêvão II, por volta de 756, que se originam os Estados Papais. A tutoria do Império Bizantino sobre Roma e sua sede pontifícia estava em declínio desde princípios do século VIII. O distanciamento em relação ao império do Oriente tornou-se cada vez mais patente e profundo, quase em autêntica ruptura, como quando o Papa Constantino I, enfrentando o imperador Filípico Bardanes, ao que titulou de herege, chegou a dirigir as suas armas contra o exarca bizantino.
Em 1870, estalou a guerra franco-prussiana e o imperador francês precisou de dispor de todos os efetivos militares, incluindo as unidades de guarnição em Roma. O recém-constituído Reino de Itália aliou-se à Prússia nesta contenda, pelo que contou com o beneplácito de Bismarck para atuar sem problemas contra as possessões do pontífice pró-francês.
Amanhã, dia 30, é Corpus Christi. Por isso, a Série Países mostra agora um país da Igreja. O Vaticano é a sede da Igreja Católica e a localização do Papa, o Sumo Pontífice. Todo o território do Vaticano está localizado dentro de Roma, capital italiana. Veja mais aqui no Curioso e Cia.
Conheça um pouco...
O Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do Vaticano (em italiano, Stato della Città del Vaticano; em latim, Status Civitatis Vaticanæ), é a sede da Igreja Católica e uma cidade-Estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. Com aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor país do mundo, tanto por população quanto por área.
O Tratado de Latrão, de 1929, que criou a cidade-Estado do Vaticano, a descreve como uma nova criação (preâmbulo e no artigo III) e não como um vestígio dos muito maiores Estados Pontifícios (756-1870), que anteriormente abrangiam a região central da Itália. A maior parte deste território foi absorvido pelo Reino da Itália em 1860 e a porção final, ou seja, a cidade de Roma, com uma pequena área perto dela, dez anos depois, em 1870.
A Cidade do Vaticano é um Estado eclesiástico ou teocrático-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais. É o território soberano da Santa Sé (Sancta Sedes) e o local de residência do Papa, referido como o Palácio Apostólico.
Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se Cidade do Vaticano, desde o retorno de Avignon em 1377. Anteriormente, residiam no Palácio de Latrão na colina Celio no lado oposto de Roma, local que Constantino deu ao Papa Milcíades em 313. A assinatura dos acordos que estabeleceram o novo estado teve lugar neste último edifício, dando origem ao nome Tratado de Latrão, pelo qual é conhecido.
O Papa e a Cidade do Vaticano
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, e seu posto é vitalício. Seu cargo eclesiástico é chamado de Papado e sua sede de Santa Sé, o papa também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano. A religião católica acredita que Jesus designou São Pedro como “pastor” e “rocha” da Igreja, chefiando-a, e os Papas, como seus sucessores, possuem autoridade para governar a Igreja e a fé católica, e infalibilidade para ensinar e definir os pontos centrais da doutrina cristã.
O papado é uma das instituições mais duradouras do mundo, e teve uma participação proeminente na história da humanidade. Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagação do cristianismo e a resolver diversas disputas doutrinárias. Na Idade Média eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de árbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa.
Atualmente, para além da expansão e doutrina da fé cristã, os Papas se dedicam ao ecumenismo, e diálogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e à defesa dos direitos humanos.
A política religiosa vaticana
Tecnicamente é uma Monarquia eletiva, não hereditária. Pode-se considerar o Vaticano como uma autocracia, porque todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão concentrados na figura do Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize seus atos como governante, e, por ser considerado sucessor de São Pedro, não deve prestação de contas a ninguém, considerando-o um emissário de Deus na Terra. O termo cidade do Vaticano é referente ao Estado, enquanto a Santa Sé é referente ao governo da Igreja Católica efetuado pelo Papa e pela Cúria Romana.
A Cúria Romana é efetivamente o governo do Estado e a gestão administrativa, pelo que o seu chefe, o Secretário de Estado, tem as incumbências equivalentes às de um Primeiro-Ministro. Outros cargos políticos encontram-se sob designações diversas nos diversos órgãos da Cúria Romana.
Formalmente constituído em 1929 com a configuração atual, o Estado do Vaticano administra as propriedades situadas em Roma e arredores que pertencem à Santa Sé. O Estado do Vaticano, com o estatuto de observador nas Nações Unidas, é reconhecido internacionalmente e foi admitido como membro de pleno direito das Nações Unidas, em julho de 2004, mas abdicou voluntariamente do direito de voto.
O Estado tem os seus próprios embaixadores ou representantes, um jornal oficial [Acta Apostolicae Sedis], uma estação de rádio, e uma força militar denominada Guarda Suíça, e uma força policial militar, denominada Corpo da Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano. Emite autonomamente moeda (desde 2002, o euro), selos e passaportes.
A Santa Sé estabelece com muitos Estados tratados internacionais (concordatas), para assegurar direitos dos católicos ou da Igreja Católica naqueles Estados. Muitos foram assinados quando os Estados se laicizaram, como forma de garantir direitos para a Igreja e permitir sua existência em tais países.
País, cidade ou bairro?
A área do Vaticano é de 0,44 km², sendo o menor estado do mundo [com reconhecimento internacional]. Está situado no meio da capital italiana, Roma. Por isso, não possui área costeira e é um enclave, sendo um Estado independente e soberano. Partilha 3,2 km de fronteira com a Itália, mais concretamente com Roma. A defesa do país é da responsabilidade da Itália, enquanto que a segurança do Papa fica a cargo da Guarda Suíça.
É fundamentalmente urbano e nenhuma das terras está reservada para agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais. A cidade-Estado exibe um impressionante grau de economia, nascida da necessidade extremamente limitada, devido ao seu território. Assim, o desenvolvimento urbano é otimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao passo que o resto é reservado para espaço aberto, incluindo os Jardins do Vaticano.
O território possui muitas estruturas que ajudam a fornecer autonomia ao Estado soberano, estes incluem: linhas ferroviárias, heliporto, correios, estação de rádio, quartéis militares, palácios e gabinetes governamentais, instituições de ensino superior, cultural e de arte, e algumas Embaixadas.
O Vaticano [ENORME]
Os Estados Papais eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma.
A sua administração, embora não convertendo inicialmente os Papas em chefes de Estado, conferiu-lhes autênticas prerrogativas civis e políticas reconhecidas pela Pragmática Sanção de 554 promulgada pelo imperador Justiniano I (uma vez que, após a conquista de Belisário, Roma voltava a estar sob a soberania dos imperadores, na sequência do interregno hérulo e ostrogodo), entre outras a de possuir uma força militar que chegou a constituir um respeitável exército posto em ação em múltiplas ocasiões, sendo em algumas sob ordens do próprio pontífice.
Por outro lado, muitos dos Papas provinham das classes dominantes romanas e exerceram simultaneamente o cargo episcopal e o de mandatários civis de Roma. Tal foi o caso de Gregório I, o Magno [590-604], homem avezado no desempenho de funções políticas já que ostentara anteriormente o cargo de administrador da própria cidade [Prefectus Urbis] e pertencia a uma família de patrícios romanos.
Durante o pontificado do Papa Estêvão II, por volta de 756, que se originam os Estados Papais. A tutoria do Império Bizantino sobre Roma e sua sede pontifícia estava em declínio desde princípios do século VIII. O distanciamento em relação ao império do Oriente tornou-se cada vez mais patente e profundo, quase em autêntica ruptura, como quando o Papa Constantino I, enfrentando o imperador Filípico Bardanes, ao que titulou de herege, chegou a dirigir as suas armas contra o exarca bizantino.
Em tal clima de tensão, sendo de temer a ofensiva do lombardo Astolfo contra Roma após ter-se apoderado este de Ravena, o Papa Estêvão II acode em busca de socorro aos francos. O seu rei, Pepino, o Breve, concede-lhe auxílio. A intervenção dos francos apaziguou a Astolfo, a quem aceitou entregar Ravena à "República Romana". Mas, retirados aqueles, o rei lombardo não cumpriu o seu compromisso e, para além disso, sitiou Roma.
Seguiu-se nova chamada do Papa ao recente protetor franco e nova ação deste em seu auxilio. Submetidos, por fim, os lombardos com a intervenção de Pepino, este fez entrega ao Papa do antigo exarcado de Ravena, de Pentápolis (bispados de Rimini, Pesaro, Fano, Senigallia e Ancona) e da região de Roma, conferindo ao sumo pontífice o domínio temporal de um Estado que, com algumas variações geográficas, havia de perdurar durante mais de onze séculos, até 1870.
Seguiu-se nova chamada do Papa ao recente protetor franco e nova ação deste em seu auxilio. Submetidos, por fim, os lombardos com a intervenção de Pepino, este fez entrega ao Papa do antigo exarcado de Ravena, de Pentápolis (bispados de Rimini, Pesaro, Fano, Senigallia e Ancona) e da região de Roma, conferindo ao sumo pontífice o domínio temporal de um Estado que, com algumas variações geográficas, havia de perdurar durante mais de onze séculos, até 1870.
Não obstante, numa tentativa de extrair maior proveito político, Estêvão II exibiu um documento apócrifo provavelmente falsificado pela própria Cúria Romana, e supostamente encontrado três anos antes, a que logo se chamaria Doação de Constantino. Segundo este protocolo Constantino I havia cedido ao Papa Silvestre I, para si e seus sucessores, não só o palácio de São João de Latrão, o que de fato fez, mas também a possessão de toda a península Itálica e a dignidade imperial. No entanto, Pepino, o Breve, não acreditou no documento.
O perigo lombardo não havia terminado definitivamente graças às ações militares de Pepino, o Breve. O rei Desidério invadiu os Estados Pontifícios. Adriano I, papa no ano 774, pediu de novo aos francos para que lhe dispensassem a sua proteção, e, como anos antes havia feito seu pai, era agora a Carlos Magno que competia ajudar a Santa Sé.
O resultado foi a restituição dos bens da Igreja e a promessa, não cumprida, de anexação de outros territórios. Em todo o caso, a maior parte da Itália central ficou constituída num estado independente sob governo dos papas. Em agradecimento, o papa coroou Carlos Magno como imperador romano no ano 800.
No período renascentista, os Estados Papais ganharam relevo. Isto porque Roma havia-se tornado nesta época novamente capital da Cristandade, após dura disputa com França sobre quem sucederia ao trono papal e onde se situaria a capital, se na França ou em Roma.
O único estado que sobreviveu até aos dias de hoje foi o Estado do Vaticano que se mantém ainda estado papal.
O perigo lombardo não havia terminado definitivamente graças às ações militares de Pepino, o Breve. O rei Desidério invadiu os Estados Pontifícios. Adriano I, papa no ano 774, pediu de novo aos francos para que lhe dispensassem a sua proteção, e, como anos antes havia feito seu pai, era agora a Carlos Magno que competia ajudar a Santa Sé.
O resultado foi a restituição dos bens da Igreja e a promessa, não cumprida, de anexação de outros territórios. Em todo o caso, a maior parte da Itália central ficou constituída num estado independente sob governo dos papas. Em agradecimento, o papa coroou Carlos Magno como imperador romano no ano 800.
Fim dos Estados Papais
No período renascentista, os Estados Papais ganharam relevo. Isto porque Roma havia-se tornado nesta época novamente capital da Cristandade, após dura disputa com França sobre quem sucederia ao trono papal e onde se situaria a capital, se na França ou em Roma.
O único estado que sobreviveu até aos dias de hoje foi o Estado do Vaticano que se mantém ainda estado papal.
O Papa Pio IX reuniu oito mil soldados numa desesperada tentativa de resistir, mas o insuficiente exército papal não pôde conter as divisões italianas que marcharam patrioticamente sobre Roma. Em 20 de setembro de 1870, entravam em Roma, logo declarada capital do Reino de Itália, com o estabelecimento da corte do rei Victor Emanuel II no Palácio do Quirinal.
Os réditos das paróquias foram deixados intactos, mas os capítulos das catedrais e os bispos foram forçados a ceder para o Estado suas propriedades recebendo em troca somente o 5% (depois de ter deduzidos três décimos por escopos educativos e de beneficência pública).No mapa acima, a zona em vermelho representa a área anexada ao Reino de Itália em 1860, o resto (cinza) foi anexado em 1870.
Os seminaristas foram obrigados a prestar o serviço militar e o novo código civil não deu sanção legal aos casamentos que não fossem celebrados segundo o rito civil.
Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja só terminou em 1929, quando o ditador fascista Benito Mussolini, necessitando de apoio da Igreja e dos católicos, assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João Latrão.
Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja só terminou em 1929, quando o ditador fascista Benito Mussolini, necessitando de apoio da Igreja e dos católicos, assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João Latrão.
Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do Vaticano, o Sumo Pontíficie recebia indenização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas e se proibia a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina.
Em outubro de 1978, com a morte prematura do sucessor de Paulo VI, João Paulo I, cujo pontificado durou apenas 33 dias, o Cardeal polonês Karol Józef Wojtyła, com o nome de João Paulo II, tornou-se o primeiro Papa não-italiano desde o século XVI. O novo pontificado é marcado pelo conservadorismo em questões morais e pelo reforço na disciplina na Igreja, que se reflete na tentativa de João Paulo II de esvaziar o poder do clero chamado “progressista”.
Em 1981, João Paulo II sofreu um atentado em Roma; seu autor, o turco Mehmet Ali Agca, é condenado à prisão perpétua. Em 1982, personalidades do Vaticano são envolvidas no escândalo da falência fraudulenta do Banco Ambrosiano. As relações do Vaticano com o Estado italiano pioram em 1987, quando a Justiça da Itália ordenou a prisão do cardeal Paul Marcinkus, secretário de Estado do Vaticano e diretor do Instituto para as Obras de Religião (IOR), instituição financeira envolvida no escândalo Ambrosiano. Baseando-se nos termos da concordata — pela qual a Itália não tem jurisdição sobre o Vaticano —, a Suprema Corte italiana absolve Marcinkus.
João Paulo II visitou várias vezes a Polônia e teve um papel importante no restabelecimento do diálogo entre o governo comunista e a poderosa Igreja polonesa. Entre 1990 e 1991, com a queda do comunismo, o Vaticano reatou relações diplomáticas com países do ex-bloco socialista.
Em 1992, os setores “progressistas” da Igreja criticaram a beatificação do padre José María Escrivá Balaguer, fundador da direitista Opus Dei, e a reafirmação feita pelo Papa da condenação à homossexualidade. O novo catecismo da Igreja Católica passou a considerar a masturbação e a prostituição pecados mortais contra a natureza, além do homossexualismo como um grave pecado contra a natureza humana e sexual e condenou a corrupção e a dominação econômica
Em 1993, o Vaticano enfrentou um déficit orçamentário estimado em US$ 91,7 milhões. Para enfrentar essa crise financeira, a Prefeitura de Assuntos Econômicos autorizou a exploração comercial da imagem de João Paulo II. No mesmo ano, o Papa reafirmou suas posições conservadoras sobre interrupção voluntária da gravidez, celibato clerical ou sexo antes do casamento na encíclica Veritatis Splendor.
A encíclica Evangelium Vitae, divulgada em 1995, condenou radicalmente a interrupção voluntária da gravidez e a eutanásia. Em maio, o Vaticano divulgou a 12ª encíclica do Papa João Paulo II, Ut Unum Sint, conclamando a unidade de todos os cristãos — católicos, ortodoxos e protestantes —, seguindo a via aberta pelo Concílio Vaticano II.
As relações exteriores do Vaticano são marcadas pela intervenção ativa nas conferências convocadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), sempre sob a óptica conservadora do atual pontificado. Na Conferência do Cairo sobre a População, em abril, contestou o controle da natalidade através de métodos “não-naturais”. A mesma posição é reafirmada na Conferência sobre a Mulher, em setembro de 1995, em Pequim.
A história vem do século XVI, quando o Papa Julio II [1503-1513] pediu ao rei católico da Suíça que lhe mandasse um grupo de soldados para a sua segurança pessoal. Alguns acusam Julio II de ser mais general do que Papa, pela firmeza com que governava o território pontifício.
Em 22 de janeiro de 1506, 150 soldados suíços, comandados pelo Capitão Kaspar von Silenem, escolhidos entre os melhores soldados suíços, foram para o Vaticano tendo sido abençoados por Julio II.
Durante o pontificado de Clemente VII [1523-1534], esses soldados suíços da guarda do Papa tiveram que enfrentar um grande combate em 06 de maio de 1527, quando o imperador Carlos V invadiu Roma com cerca de dezoito mil homens pertencentes ao seu exército.
Os guardas suíços do Papa lutaram bravamente e 108 deles morreram no combate, sendo que tombaram 800 dos mil que os atacaram. Além disso, fizeram um cordão de isolamento em torno do Papa Clemente VII, levando-o em segurança até o Castelo de Santo Ângelo, que era o refúgio dos Papas quando atacados. A partir deste fato histórico e heroico, os guardas suíços ficaram sendo até hoje os guardiões do Papa.
A Guarda Suíça dá segurança às autoridades estrangeiras que visitam oficialmente o Vaticano, assistem o Papa durante as suas viagens apostólicas e nas suas aparições na Praça de São Pedro. Nem sempre estão com a farda de costume; às vezes estão à paisana, como guarda-costas e misturam-se à multidão, utilizando equipamentos de segurança de última geração.
Hoje a Guarda Suíça é composta de 109 membros, sendo cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados.
Esses soldados são recrutados rigorosamente, e prestam um juramento levantando os três dedos da mão, símbolo da Santíssima Trindade, durante a cerimônia de juramento de defesa do Papa até a morte se for preciso. Para tornar-se um soldado desta Guarda Pontifícia há uma rígida seleção:
O uniforme da Guarda Suíça atual foi desenhado por Jules Répond, então Capitão da Guarda. É de uma malha de cetim, nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue. O capacete é ornado com uma pluma de cor vermelha e as luvas são brancas.
Conservadorismo e escândalos
Em outubro de 1978, com a morte prematura do sucessor de Paulo VI, João Paulo I, cujo pontificado durou apenas 33 dias, o Cardeal polonês Karol Józef Wojtyła, com o nome de João Paulo II, tornou-se o primeiro Papa não-italiano desde o século XVI. O novo pontificado é marcado pelo conservadorismo em questões morais e pelo reforço na disciplina na Igreja, que se reflete na tentativa de João Paulo II de esvaziar o poder do clero chamado “progressista”.
Em 1981, João Paulo II sofreu um atentado em Roma; seu autor, o turco Mehmet Ali Agca, é condenado à prisão perpétua. Em 1982, personalidades do Vaticano são envolvidas no escândalo da falência fraudulenta do Banco Ambrosiano. As relações do Vaticano com o Estado italiano pioram em 1987, quando a Justiça da Itália ordenou a prisão do cardeal Paul Marcinkus, secretário de Estado do Vaticano e diretor do Instituto para as Obras de Religião (IOR), instituição financeira envolvida no escândalo Ambrosiano. Baseando-se nos termos da concordata — pela qual a Itália não tem jurisdição sobre o Vaticano —, a Suprema Corte italiana absolve Marcinkus.
João Paulo II visitou várias vezes a Polônia e teve um papel importante no restabelecimento do diálogo entre o governo comunista e a poderosa Igreja polonesa. Entre 1990 e 1991, com a queda do comunismo, o Vaticano reatou relações diplomáticas com países do ex-bloco socialista.
Em 1992, os setores “progressistas” da Igreja criticaram a beatificação do padre José María Escrivá Balaguer, fundador da direitista Opus Dei, e a reafirmação feita pelo Papa da condenação à homossexualidade. O novo catecismo da Igreja Católica passou a considerar a masturbação e a prostituição pecados mortais contra a natureza, além do homossexualismo como um grave pecado contra a natureza humana e sexual e condenou a corrupção e a dominação econômica
Em 1993, o Vaticano enfrentou um déficit orçamentário estimado em US$ 91,7 milhões. Para enfrentar essa crise financeira, a Prefeitura de Assuntos Econômicos autorizou a exploração comercial da imagem de João Paulo II. No mesmo ano, o Papa reafirmou suas posições conservadoras sobre interrupção voluntária da gravidez, celibato clerical ou sexo antes do casamento na encíclica Veritatis Splendor.
A encíclica Evangelium Vitae, divulgada em 1995, condenou radicalmente a interrupção voluntária da gravidez e a eutanásia. Em maio, o Vaticano divulgou a 12ª encíclica do Papa João Paulo II, Ut Unum Sint, conclamando a unidade de todos os cristãos — católicos, ortodoxos e protestantes —, seguindo a via aberta pelo Concílio Vaticano II.
As relações exteriores do Vaticano são marcadas pela intervenção ativa nas conferências convocadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), sempre sob a óptica conservadora do atual pontificado. Na Conferência do Cairo sobre a População, em abril, contestou o controle da natalidade através de métodos “não-naturais”. A mesma posição é reafirmada na Conferência sobre a Mulher, em setembro de 1995, em Pequim.
O Papa e sua Guarda Suíça... Por que “Suíça”?
A história vem do século XVI, quando o Papa Julio II [1503-1513] pediu ao rei católico da Suíça que lhe mandasse um grupo de soldados para a sua segurança pessoal. Alguns acusam Julio II de ser mais general do que Papa, pela firmeza com que governava o território pontifício.
Em 22 de janeiro de 1506, 150 soldados suíços, comandados pelo Capitão Kaspar von Silenem, escolhidos entre os melhores soldados suíços, foram para o Vaticano tendo sido abençoados por Julio II.
Durante o pontificado de Clemente VII [1523-1534], esses soldados suíços da guarda do Papa tiveram que enfrentar um grande combate em 06 de maio de 1527, quando o imperador Carlos V invadiu Roma com cerca de dezoito mil homens pertencentes ao seu exército.
Os guardas suíços do Papa lutaram bravamente e 108 deles morreram no combate, sendo que tombaram 800 dos mil que os atacaram. Além disso, fizeram um cordão de isolamento em torno do Papa Clemente VII, levando-o em segurança até o Castelo de Santo Ângelo, que era o refúgio dos Papas quando atacados. A partir deste fato histórico e heroico, os guardas suíços ficaram sendo até hoje os guardiões do Papa.
A Guarda Suíça dá segurança às autoridades estrangeiras que visitam oficialmente o Vaticano, assistem o Papa durante as suas viagens apostólicas e nas suas aparições na Praça de São Pedro. Nem sempre estão com a farda de costume; às vezes estão à paisana, como guarda-costas e misturam-se à multidão, utilizando equipamentos de segurança de última geração.
Hoje a Guarda Suíça é composta de 109 membros, sendo cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados.
Esses soldados são recrutados rigorosamente, e prestam um juramento levantando os três dedos da mão, símbolo da Santíssima Trindade, durante a cerimônia de juramento de defesa do Papa até a morte se for preciso. Para tornar-se um soldado desta Guarda Pontifícia há uma rígida seleção:
É preciso ser católico, pois devem participar todos os dias das diversas celebrações litúrgicas no Vaticano. É necessário ter a cidadania suíça [jura] em honra aos 108 suíços que morreram na batalha de 1527. Somente são admitidos homens, com boa saúde física e psicológica. Os soldados devem ser solteiros, mas os oficiais, sargentos e cabos podem ser casados. Todos devem dormir no Vaticano.Todos passam por um curso básico de preparação ministrado pelo exército suíço, recebendo um certificado de aptidão. Devem ter uma conduta irrepreensível, formação profissional, capacidade de aprendizagem e maturidade. Podem ser admitidos entre 19 e 30 anos de idade.
Guarda “na moda”
O uniforme da Guarda Suíça atual foi desenhado por Jules Répond, então Capitão da Guarda. É de uma malha de cetim, nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue. O capacete é ornado com uma pluma de cor vermelha e as luvas são brancas.
É um uniforme elegante que simboliza a nobreza e o orgulho de servir ao Sumo Pontífice. No dia 06 de maio de 2006, o Papa Bento XVI, presidiu uma Missa Solene celebrando os 500 anos da Guarda Suíça Pontifícia. Em sua homilia afirmou:
O conclave é realizado para a eleição do novo Papa, e uma parte do processo consiste nos sinais de fumaça que saem da chaminé instalada na Capela Sistina. Esse é o único meio de comunicação que os 115 cardeais possuem com o mundo exterior.
A fumaça preta saindo da chaminé indica que ainda não houve nenhuma decisão a respeito de um novo pontífice, enquanto a fumaça branca mostra ao mundo que um novo Papa foi eleito. Mas de onde vem a cor dessa famosa fumaça?
Robert Krampf, um educador de ciências conhecido também como 'Happy Scientist', explicou à CBS News como isso funciona. “A maior parte da fumaça acontece devido a coisas que não queimam completamente, produzindo minúsculas partículas que flutuam no ar. A cor da fumaça depende do que essas partículas são feitas”.
Robert explica que a fumaça preta é geralmente formada por pequenos pedaços de carbono, enquanto a fumaça branca é um pouco mais complexa, composta por vapor de combustível, vapor de água ou cinza mineral.
Durante muito tempo a Igreja queimou palha molhada com as cédulas de papel dos votos dos cardeais para fazer a fumaça escura. A palha molhada ajudava a manter o combustível para a queima das cédulas, e isso produzia as partículas de carbono necessárias para uma fumaça de cor escura.
“Infelizmente, a palha molhada produz fumaça cinza, não preta. Isso causava um pouco de confusão as vezes, com pessoas pensando que um novo Papa havia sido escolhido caso a fumaça não fosse escura o suficiente”, explica.
Para acabar com a confusão e deixar a fumaça realmente preta, eles passaram a usar compostos químicos. Já a fumaça branca é acompanhada pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro para sinalizar que um novo pontífice foi escolhido.
Entre as numerosas expressões da presença dos leigos na Igreja Católica, encontra-se também a da Guarda Suíça Pontifícia, que é muito singular porque se trata de jovens que, motivados pelo amor a Cristo e à Igreja, se põem ao serviço do Sucessor de Pedro.
Para alguns deles a pertença a este Corpo de Guarda limita-se a um período de tempo, para outros prolonga-se até se tornar opção para toda a vida. Para alguns, e digo-o com profundo prazer, o serviço no Vaticano contribuiu para maturar a resposta à vocação sacerdotal ou religiosa.
Mas para todos, ser Guardas Suíços significa aderir sem limites a Cristo e à Igreja, prontos por isso a dar a vida. O serviço efetivo pode terminar, mas dentro permanece-se sempre Guardas Suíços.
Fumaceiro preto-e-branco
O conclave é realizado para a eleição do novo Papa, e uma parte do processo consiste nos sinais de fumaça que saem da chaminé instalada na Capela Sistina. Esse é o único meio de comunicação que os 115 cardeais possuem com o mundo exterior.
A fumaça preta saindo da chaminé indica que ainda não houve nenhuma decisão a respeito de um novo pontífice, enquanto a fumaça branca mostra ao mundo que um novo Papa foi eleito. Mas de onde vem a cor dessa famosa fumaça?
Robert Krampf, um educador de ciências conhecido também como 'Happy Scientist', explicou à CBS News como isso funciona. “A maior parte da fumaça acontece devido a coisas que não queimam completamente, produzindo minúsculas partículas que flutuam no ar. A cor da fumaça depende do que essas partículas são feitas”.
Robert explica que a fumaça preta é geralmente formada por pequenos pedaços de carbono, enquanto a fumaça branca é um pouco mais complexa, composta por vapor de combustível, vapor de água ou cinza mineral.
Durante muito tempo a Igreja queimou palha molhada com as cédulas de papel dos votos dos cardeais para fazer a fumaça escura. A palha molhada ajudava a manter o combustível para a queima das cédulas, e isso produzia as partículas de carbono necessárias para uma fumaça de cor escura.
“Infelizmente, a palha molhada produz fumaça cinza, não preta. Isso causava um pouco de confusão as vezes, com pessoas pensando que um novo Papa havia sido escolhido caso a fumaça não fosse escura o suficiente”, explica.
Para acabar com a confusão e deixar a fumaça realmente preta, eles passaram a usar compostos químicos. Já a fumaça branca é acompanhada pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro para sinalizar que um novo pontífice foi escolhido.
Dados rápidos
>>> ÁREA: 0,44 km²
>>> CAPITAL: Cidade do Vaticano
>>> POPULAÇÃO ABSOLUTA: 836 (estimativa 2012)
>>> POPULAÇÃO RELATIVA: 1.891 hab./km2
>>> NOME OFICIAL: Estado da Cidade do Vaticano (Status Civitatis Vaticanæ)
>>> NACIONALIDADE: vaticana
>>> LOCALIZAÇÃO: Roma, Itália
>>> FUSO HORÁRIO: +1h UTC (+4h em relação à Brasília)
>>> CLIMA: mediterrâneo
>>> PRINCIPAIS CIDADES: Cidade do Vaticano
>>> IDIOMA: latim (Santa Sé) e italiano (Estado do Vaticano)
>>> RELIGIÃO: cristianismo (100%)
>>> MOEDA: Euro
>>> POR QUE A Série Países?
A Série Países, do Curioso e Cia., tem um básico motivo: abrir os nossos horizontes. Estamos tão acostumados com a rotina brasileira, com o nosso estilo de vida, com o modo de agirmos e vivermos em sociedade. Então por que não conhecer outros países e culturas totalmente diferentes? Essa é a proposta do Curioso e Cia.
Fonte: Wikipédia; Canaltech; Editora Cléofas