Gosta de escrever? Veja as nossas dicas

Por João Pinheiro
Quem gosta de escrever sabe o quanto é boa a sensação de poder se expressar e mostrar suas ideias para todos. Por isso trazemos hoje para vocês algumas dicas de escrita. E não são dicas quaisquer! São dicas de como criar um filme da Pixar! Veja só.

Contar histórias é um desafio. Criar um bom argumento é fácil, difícil é fazer o desenvolvimento dele, e transformá-lo em algo interessante. Atualmente, quem melhor que a Pixar Animation Studios sabe fazer isso? Em minha opinião (e se você tiver uma diferente sinta-se a vontade para dizer nos comentários), ninguém.

E esse post contém 22 regras para criar uma história como a Pixar cria. Elas foram tuitadas por Emma Coats, que faz parte da equipe de John Lasseter, e ajuda a criar algumas das histórias mais cativantes do cinema atual. Veja só:

Dicas

Um personagem deve se tornar admirável pela sua tentativa, mais do que pelo seu sucesso.
É preciso manter em mente o que te cativa como se você fosse parte do público, e não pensar no que é divertido de fazer como escritor. As duas coisas podem ser bem diferentes.
A definição de um tema é importante, mas você só vai descobrir sobre o que realmente é a sua história, quando chegar ao fim dela. Então reescreva.
Era uma vez um/uma________. Todo dia,__________. Um dia, então__________. Por causa disso, __________. Por causa disso__________. Até que finalmente_______.
Simplifique. Tenha foco. Combine personagens. Não desvie do principal. Você sentirá como se estivesse perdendo material valioso, mas ficará mais livre.
No que os seus personagens são bons e o que os deixa confortáveis? Coloque-os no lado oposto a isso. Desafie-os. Como eles lidarão com essas situações?
Crie o final antes de saber como será o meio. Sério. Finais são difíceis, então adiante o seu trabalho.
Termine a sua história e deixe-a, mesmo que não seja perfeita. Siga em frente. Faça melhor da próxima vez.
Quando você tiver um “branco”, faça uma lista do que não irá acontecer no andamento da história. Muitas vezes, é assim que surge a ideia de como continuar ela.
Separe as histórias que você gosta. O que você vê de bom nelas é parte de você. É preciso identificar essas características, antes de usá-las.
Colocar no papel permite que você comece a consertar as falhas. Se deixar na sua cabeça até aparecer a ideia perfeita, você nunca compartilhará com ninguém.
Ignore a primeira coisa que vier a sua cabeça. E a segunda, terceira, quarta, quinta – Tire o óbvio do caminho. Surpreenda a si mesmo.
Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/maleável pode parecer bom enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.
Por que você precisa contar essa história? Qual é o combustível que queima dentro dela, e do qual ela se alimenta? Esse é o coração da história.
Se você fosse o seu personagem, e estivesse na mesma situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações inacreditáveis.
O que está em jogo? Nos dê uma razão para nos importarmos com o personagem. O que irá acontecer se ele fracassar? Coloque as probabilidades contra o sucesso.
Nenhum material é inútil. Se não está funcionando, largue de mão e siga em frente. Ele pode ser útil mais tarde.
Você deve saber a diferença entre dar o seu melhor e ser espalhafatoso. Histórias são para testar, não para refinar.
Coincidências que coloquem os personagens em problemas são ótimas; as que os colocam fora deles, são trapaça.
Exercício: Divida em pedaços um filme que você não gosta, e o reconstrua de forma que ele se torne um bom filme, em sua opinião.
Você deve se identificar com as situações e reações dos seus personagens, e não escrevê-las de qualquer forma. Você agiria da mesma maneira que eles?
O que é essencial na sua história? Qual a forma mais curta de contá-la? Se você souber a resposta, pode começar a construí-la a partir daí.

Agora você está pronto para criar grandes e maravilhosos filmes. Gostou desse post? Então entre nas nossas páginas de redes sociais e veja mais. Você também pode sugerir um post. Entra aí: