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#LugaresCuriosos: Ilha de Páscoa

 RENIALISON DINIZ | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
Você já deve ter visto aqueles rostos gigantescos de pedra, não? Essas famosas esculturas ficam na Ilha de Páscoa, parte do Chile, que você vê na série especial #LugaresCuriosos, uma parceria de Curioso e Cia. e Renialison Diniz! Veja só!


A Ilha da Páscoa [que de Páscoa não tem nada], é uma ilha que fica na Polinésia Oriental a cerca de 3,7 mil km da costa do Chile. A ilha recebeu esse nome porque o explorador holandês Jacob Roggeveen, partindo do Chile em 1722, chegou lá num domingo, imagine, de Páscoa!

Apesar do nome um tanto incomum, a Ilha da Páscoa, também chamada pelos polinésios de Rapa Nui, é um lugar cheio de mistérios e curiosidades, primeiro porque a ilha é muito distante do continente, o que torna sua colonização inicial bastante duvidosa, segundo porque no local existem aquelas estátuas gigantes que ninguém sabe ao certo de onde vieram ou de como foram feitas. Ao todo são 887 estátuas de pedra gigantes, as chamadas moais.

Segundo pesquisadores, essas enormes pedras que apresentam figuras de cabeça e tronco possuem em média 4 metros de altura. O segredo que envolve a construção destes monumentos se que equivale ao segredo de construção das pirâmides localizadas ao redor do planeta.

Não restam dúvidas que o esforço para executar este enorme feito fora terrível, mas o que realmente todos queremos saber por que o povo deste lugar se empenhou em tal tarefa.

Muitos estudiosos supõem que as estátuas foram feitas para homenagear líderes, chefes e outros personagens importantes da época, mas devido à falta de registros escritos e história oral na ilha é impossível ter certeza.

Acredita-se que essas construções aconteceram em três períodos: entre os anos 800 e 1000 d.C., entre 1000 e 1200 e, logo, entre 1200 e 1600, do qual pertencem a maioria dos moais encontrados, atualmente, em toda a ilha.

O que mais intriga cientistas e os visitantes da Ilha de Páscoa talvez seja: como essas estátuas imensas e pesadíssimas foram parar onde estão? Para ter uma ideia, uma das estruturas [a estátua Paro] tem quase dez metros e pesa 82 toneladas!

Imagine mover todos esses monumentos com os poucos recursos dos tempos antigos ! Estima-se que a ilha tenha tido a primeira ocupação humana antes do ano 900.

Se não bastasse as estátuas de cabeças gigantes, a ilha também possui uma cratera chamada Rano Kau. Ela fica a 324 metros de altura, em um vulcão extinto na ilha.

Colada à cratera, estão as ruínas de Orongo, uma aldeia onde acontecia uma competição para homenagear o deus da fertilidade Makemake. O vencedor seria aquele que conseguisse descer as encostas muito íngremes da cratera, nadar no mar aberto e alcançar uma ilhota próxima sem ser comido por um tubarão durante a travessia [?!?].

Nessa pequena ilha em que deviam chegar, teria um ovo que precisava ser trazido intacto de volta para a ilha principal. Era praticamente uma “gincana”, mas bem mais arriscada. Aquele que conseguisse concluir o feito era nomeado “homem-pássaro” e assumia a liderança da aldeia.


Não há dúvidas de que as belas esculturas feitas com rochas vulcânicas são o cartão postal mais divulgado de Páscoa. No entanto, as opções de atrações são tão variadas quanto os questionamentos formulados sobre essa pequena ilha de quase 170 km². As descobertas vão além dos olhares distantes dos moais.

A ilha é o topo de uma imensa cadeia rochosa que teria se formado há uns 3 milhões de anos e que se esconde a 3 mil metros no fundo do mar. Foi a partir de grandes explosões vulcânicas que surgiram lugares de beleza rara, em todo o mundo, como os vulcões Rano Kau e Rano Raraku.

Com um tamanho de cerca de metade de Belo Horizonte e uma elevação de no máximo 510 m [no Maʻunga Terevaka], a Ilha de Páscoa chegou ao seu apogeu com aproximadamente 15 mil habitantes que se alimentavam das culturas ali plantadas, aves selvagens e golfinhos que eram pescados em alto mar.

Hanga Roa, a única cidade da ilha, concentra não só o aeroporto local, mas também boa parte dos hotéis, restaurantes e serviços, incluindo operadoras que organizam atividades como mergulho autônomo, snorkeling, excursões às ilhotas vizinhas e passeios de caiaque.

Dentre os melhores passeios estão aqueles que passam pelos vulcões Rano Kau e Rano Raraku e à aldeia cerimonial de Orongo. Qualquer agência organiza tours para estas atações.

Leia o texto completo na Revista Lampejos. É só clicar no link abaixo da imagem principal!



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Fonte: Renialison Diniz; Mega Curioso; UOL Viagem; Wikitravel; InfoEscola; Viaje Aqui; Scientific American Brasil
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