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5 itens muito [mas muito mesmo] caros

João Pinheiro + fontes
Você acha caro um smartphone top de linha, uma televisão ultra HD 4K ou um carro de luxo? Se sim, os produtos abaixo definitivamente NÃO são pra você [talvez para Tio Patinhas]. Mesmo assim, olhar não custa nada!


À medida que você for rolando a página em direção aos primeiros números desta lista, você vai sentir seu salário parecer cada vez menor. A maioria desses produtos não pode ser comprada por nós, meros trabalhadores assalariados — e vários itens nem teriam utilidades em nossa casa. Ficou curioso? Conheça 5 produtos que custam muito [mas muito mesmo] dinheiro.

5. Trítio [US$ 30 mil/g]


O trítio é o terceiro isótopo do hidrogênio, o mais raro dos três e o único radioativo.

Sabe aquelas luzes de emergência, de sinalização de saída e até mesmo do seu relógio digital, que brilham no escuro? Pois é, só são possíveis graças ao trítio.

Infelizmente, a mesma substância que pode te guiar no escurinho do cinema, também pode ser bem útil para armas nucleares, o que ajuda a explicar seu preço altíssimo.

4. Pedras preciosas [ ≈ US$ 100 mil/g]


Várias pedras preciosas apresentam valores altos e que podem ficar ainda maiores quando um colecionador deseja muito obter determinada peça rara. Entre essas valiosas gemas, destacamos a turmalina paraíba [na foto ao lado], a jadeíta e a serendibite.

A turmalina paraíba é considerada uma das gemas mais raras e só pode ser encontrada em cinco minas no mundo, três delas no Brasil. As pedras de cor azul vivo costumam custar cerca de 100 mil dólares por grama, mas algumas peças maiores podem custar o dobro disso.

A jadeíta, o tipo mais raro e caro de jade, também se encontra na mesma faixa de preço quando a gema é considerada de alta qualidade e de cor verde forte. A serendibite, por sua vez, é uma gema rara encontrada no Sri Lanka, cujos preços podem variar muito, sendo que pedras de maior qualidade ficam em torno de 70 mil por grama.

3. Diamante [ ≈ US$ 20 mil – 7,2 milhões/g]


Assim como no caso de outras gemas, o preço de um diamante varia bastante, dependendo da cor, formato, claridade e corte da pedra. Há também uma distinção entre o custo de um diamante feito sinteticamente e um natural, ainda que suas características sejam praticamente as mesmas.

A gema de maior valor entre as cores mais comuns normalmente é a azul, que costuma custar entre 34 mil e 56 mil dólares por grama. Diamantes azuis naturais, por sua vez, são muito raros e podem chegar a custar 100 mil dólares o quilate [500 mil/grama].

No entanto, a venda de pedras ainda mais raras, como a de gemas vermelhas, pode chegar a números muito mais exorbitantes. Foi o caso do leilão do diamante rosa de 60 quilates, chamado de “Pink Star”. A pedra foi vendida por 87,2 milhões de dólares, o que é equivalente a 7,2 milhões de dólares pagos por grama.

2. Califórnio [US$ 27 milhões/g]


Entre os elementos transurânicos — elementos químicos artificiais com número atômico maior do que o do urânio —, um dos poucos a ter aplicações práticas é o califórnio. O isótopo califórnio-252 é um dos mais utilizados, por ser um forte emissor de nêutrons, o que é útil para a inicialização de alguns reatores nucleares e também para a detecção de água, petróleo, ouro e prata. Pode também ser usado na radiografia com nêutrons e no tratamento de alguns tipos de câncer.

1. Antimatéria [estimado em US$ 62,5 trilhões/g de anti-hidrogênio]


A antimatéria é exatamente o que seu nome anuncia: o inverso da matéria. Ou seja, da mesma forma que a matéria é composta por átomos, formados por elétrons, prótons e nêutrons; a antimatéria se compõe de antiátomos, constituídos por antielétrons [elétrons com carga positiva], antiprótons [prótons com carga negativa] e antinêutrons [com carga nula].
Temos um post exclusivamente falando sobre a antimatéria! Clique aqui para ver!!
Em colisão, matéria e antimatéria se aniquilam uma a outra, gerando uma enorme quantidade de energia. A antimatéria é tida como uma grande promessa de combustível para viagens espaciais.

No entanto, atualmente sua taxa de produção ao ano é de menos de 10 nanogramas, com a utilização de muita energia e muito, muito dinheiro.

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Fonte: Superinteressante
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