#CuriosoNaCopa: De Rei Fahd para Confederações
Assim como dissemos ontem no #CuriosoNaCopa, a primeira Copa das Confederações foi realizada na Arábia Saudita, com o nome de Copa do Rei Fahd, em 1992. A segunda edição foi semelhante à antecessora, com mesmo nome ainda, realizada em 1995 e vencida pela Dinamarca. A partir de 1997, a competição passou a se chamar FIFA Copa das Confederações. E sabe quem venceu? BRASIL!
O que os adversários poderiam fazer para parar uma equipe que contava com Dida, Cafú, Roberto Carlos, Dunga, Denilson (eleito melhor jogador do torneio), Ronaldo e Romário? Não muito. O Brasil brilhou sob o sol do deserto na edição de 1997 da Copa das Confederações da FIFA, e os rivais simplesmente não conseguiram aguentar o sufoco dado pelos craques brasileiros.
Com Zagallo no comando, a Seleção logo mostrou a que veio. O esquema 4-4-2 com dois volantes deu liberdade para que os outros jogadores avançassem, e não há nada que agrade mais aos brasileiros do que jogar no ataque. O passeio canarinho começou com uma vitória de 3 a 0 sobre os anfitriões, seguida por um surpreendente empate sem gols com a Austrália e uma vitória de 3 a 2 sobre o México.
O placar de 2 a 0 na semifinal contra a República Checa não refletiu o domínio absoluto do Brasil na partida. O país voltou a enfrentar a Austrália na final, e a Seleção cobrou caro pelo empate da primeira fase. Os brasileiros ficaram com o título depois de vencerem os representantes da Oceania por impiedosos 6 a 0. Romário e Ronaldo terminaram a competição com sete e quatro gols em cinco partidas, respectivamente.
O futebol sul-americano foi representado por Brasil e Uruguai nas semifinais, e a República Checa garantiu aos europeus um honroso terceiro lugar. A Austrália ficou com a merecida segunda colocação, talvez um pouco ofuscada pelo placar contundente da partida decisiva contra os brasileiros.
Mas a grande surpresa desta edição da Copa das Confederações da FIFA foi mesmo o selecionado uruguaio, que esteve ausente dos torneios internacionais durante bastante tempo. A tradicional Celeste Olímpica chegou à Arábia Saudita com uma formação jovem, composta em grande parte por atletas que estavam estreando na seleção principal. Ninguém acreditava que os uruguaios pudessem chegar à fase decisiva da competição. No entanto, foi um erro subestimar jogadores como Nicolás Olivera, Marcelo Zalayeta e Walter Coelho, vice-campeões da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA um ano antes na Malásia.
Os experientes Paolo Montero, Darío Silva e Álvaro Recoba responderam bem à chegada da garotada e, juntos, derrotaram Emirados Árabes, República Tcheca e África do Sul no caminho até a semifinal. Os comandados do técnico Víctor Púa foram vítimas do gol de ouro da Austrália na semi, e a derrota para os tchecos na disputa pelo terceiro lugar marcou o tom melancólico do final da campanha. Mesmo assim, o Uruguai estava de volta entre os grandes do futebol mundial e, por enquanto, isso já era motivo de sobra para comemorar.
Países participantes:
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O placar de 2 a 0 na semifinal contra a República Checa não refletiu o domínio absoluto do Brasil na partida. O país voltou a enfrentar a Austrália na final, e a Seleção cobrou caro pelo empate da primeira fase. Os brasileiros ficaram com o título depois de vencerem os representantes da Oceania por impiedosos 6 a 0. Romário e Ronaldo terminaram a competição com sete e quatro gols em cinco partidas, respectivamente.
O futebol sul-americano foi representado por Brasil e Uruguai nas semifinais, e a República Checa garantiu aos europeus um honroso terceiro lugar. A Austrália ficou com a merecida segunda colocação, talvez um pouco ofuscada pelo placar contundente da partida decisiva contra os brasileiros.
Os experientes Paolo Montero, Darío Silva e Álvaro Recoba responderam bem à chegada da garotada e, juntos, derrotaram Emirados Árabes, República Tcheca e África do Sul no caminho até a semifinal. Os comandados do técnico Víctor Púa foram vítimas do gol de ouro da Austrália na semi, e a derrota para os tchecos na disputa pelo terceiro lugar marcou o tom melancólico do final da campanha. Mesmo assim, o Uruguai estava de volta entre os grandes do futebol mundial e, por enquanto, isso já era motivo de sobra para comemorar.
Países participantes:
— África do Sul
— Arábia Saudita
— Austrália
— Brasil
— Emirados Árabes
— México
— República Checa
— Uruguai
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Fonte: FIFA
