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Série Países: Chipre

O Curioso e Cia. andou sem posts recentemente, porém isso tem um motivo. Estávamos preparando algo muito legal para vocês, a Série Países, que trará periodicamente curiosidades de alguns países diferentes do nosso.

Para começar nossos posts dessa série, trazemos a vocês o Chipre. Esse país, que recentemente enfrenta uma grande crise econômica, localiza-se numa ilha no mar Mediterrâneo. Veja então algumas informações interessantes sobre ele...


Conheça um pouco...

Chipre (em grego Κύπρος, transliterado Kýpros / em turco: Kıbrıs) é uma ilha situada no Mar Mediterrâneo oriental, ao sul da Turquia, cujo território é o mais próximo. O país é membro da União Europeia. Segundo as leis internacionais, a ilha de Chipre, em sua totalidade, é um país independente. Todavia, em 1974, após 11 anos de violência entre as comunidades e um golpe de Estado de nacionalistas cipriotas gregos, a Turquia invadiu e ocupou a parte norte da ilha.
A violência entre as comunidades e a posterior invasão turca levou ao deslocamento de centenas de milhares de cipriotas além do estabelecimento de uma entidade turco-cipriota separada politicamente ao norte, reconhecida somente pela própria Turquia. Nicósia, a capital do Chipre, é a última capital dividida por um muro em todo mundo.

Um país e dois povos


O Chipre é habitado por duas comunidades: greco-cipriota e a turco-cipriota. A diversidade entre esses dois grupos étnicos e as disputas pelo poder político motivaram os turcos a dividirem o território, entretanto, os gregos foram contrários a tal medida. Durante a década de 1970, foi proclamada a República Turca do Norte do Chipre, sendo reconhecida somente pela Turquia. Visando a estabelecer a paz no país, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Chipre uma nação bicomunitária e birregional, além de estabelecer tropas naquele país.

Economia de altos e baixos


A economia nacional apresenta aspectos distintos: a porção turca é pouco desenvolvida, por outro lado, o território greco-cipriota detém uma economia forte e em constante ascensão, fato impulsionado pela ingressão na União Europeia em 2004. A agricultura baseia-se na plantação de frutas, em especial as cítricas. O turismo é uma das principais fontes de receitas do país, que possui belas praias, além do Sítio Arqueológico de Paphos, igrejas e monastérios bizantinos nos montes Troodos e o Sítio Arqueológico de Choirokoitia, considerados patrimônios da humanidade.

A economia de Chipre está claramente afetada pela divisão da ilha em dois territórios. Tem uma economia altamente vulnerável, mais estabilizada depois da entrada na União Europeia, com uma forte dependência do setor serviços e problemas de isolamento com respeito ao resto da Europa.

Cerca de 70% depende do setor serviços, e em concreto do turismo. A localização geográfica próxima ao Oriente Médio provoca grandes oscilações de ano em ano ao tempo de converter-se em destino turístico. A frota de navios com matrícula cipriota é a quarta mais importante do mundo e reporta volumosos rendimentos.

Em 1 de Janeiro de 2008 a República do Chipre adotou também o Euro como moeda local, menos de quatro anos após entrar para a União Europeia.

País pequeno, desenvolvimento alto


De acordo com dados divulgados em 2010 pela ONU, o Chipre, com média de 0,810, apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto. Entre os fatores que contribuem para esse índice estão: apenas 2,3% dos habitantes são analfabetos; a taxa de mortalidade infantil é de 5 para cada mil nascidos vivos; a expectativa de vida é de 79 anos e os serviços de saneamento ambiental são destinados a 100% das residências.

Banhos de Afrodite


Os “Banhos de Afrodite”, lugar onde a deusa se banhava após as suas aventuras amorosas, são uma das principais atrações de Pólis, província de Akamas. Diz-se que o seu amante favorito – Adônis – teria morrido perto de Pólis, devorado por um javali, pelo que as águas do mar de Chipre, ao invés do natural tom azulado, tomaram a cor do sangue derramado e das lágrimas de Afrodite. O local, no entanto, assemelha-se, mais do que a um palco de tragédias, a uma piscina natural escavada na rocha, alimentada pela água que escorre das rochas e decorada pela vegetação luxuriante que cresce em redor.

É proibido mergulhar no local, mas, do outro lado da encosta, uma pequena praia de cascalho e águas transparentes é ainda mais convidativa e cumpre na perfeição a tarefa de refrescar o viajante sob o escaldante sol do meio-dia. Juntamente com a “Rocha de Afrodite”, os banhos assinalam o culto ancestral que aqui se faz à deusa do amor e da beleza, divindade protetora da ilha. Segundo a lenda cipriota, terá sido junto a um rochedo, situado nas imediações de Pafos, que Afrodite emergiu de uma concha envolta em espuma do mar, esta última produzida, nem mais nem menos, do que pelos genitais de Urano, depois de o seu filho “Kronos” os ter atirado ao mar.

Esta é apenas uma das muitas histórias que alimentam a adoração da deusa. Heródoto, por sua vez, conta que, pelo menos uma vez na vida, todas as mulheres cipriotas se ofereciam aos peregrinos que vinham a cantar e a dançar desde Nea Pafos até ao Santuário de Afrodite, em Palaia Pafos (um dos lugares de culto mais importante da Antiguidade e próximo da rocha) para tomarem parte destes rituais sagrados. Reza a lenda que as cerimônias foram prolongadas entre o século XII a.C. e o século III, altura em que o Imperador Teodósio, o Grande, aboliu o culto pagão. Diz-se ainda que todas as mulheres que se banham nuas, numa noite de lua cheia, após terem contornado a Rocha por três vezes, alcançam a beleza eterna.

>>> POR QUE A Série Países?
A Série Países, do Curioso e Cia., tem um básico motivo: abrir os nossos horizontes. Estamos tão acostumados com a rotina brasileira, com o nosso estilo de vida, com o modo de agirmos e vivermos em sociedade. Então por que não conhecer outros países e culturas totalmente diferentes? Essa é a proposta do Curioso e Cia.

Fonte: Wikipédia; Brasil Escola; Conexão Chipre
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