E se a porta do avião se abrir durante o voo?
CURIOSITYFLUX | EDIÇÃO: JOÃO PINHEIRO
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Em seu tranquilo voo a alguns vários pés de altitude, o que poderia acontecer se a porta se abrisse? Você consegue imaginar? Nossos amigos do curiosityFlux têm a resposta para essa #DúvidaCruel!
Depende da altura em que está o avião. Quanto mais alto, maior é a diferença de pressão e temperatura dentro e fora do avião, uma vez que a cabine tem um mecanismo de pressurização, que mantém a temperatura estabilizada em 22°C e a pressão do ar semelhante à do nível do solo.
Assim, quanto mais longe do chão, piores podem ser as consequências para os passageiros e tripulantes. Um caso já ocorreu em 2006, com um avião da TAM, que perdeu a porta dianteira. A sorte foi justamente que a aeronave ainda estava a decolar — portanto, estava a apenas um quinto da altura que costuma atingir durante o voo.
A temperatura do ar que entrou na cabine era de 20°C e a pressão não era baixa o suficiente para causar problemas graves. Mesmo assim, alguns passageiros sofreram problemas de pressão sanguínea, e uma hospedeira que estava perto da porta teve que se segurar numa cadeira para não ser arrastada para fora do avião. Veja o que aconteceria em outras altitudes:
↪ 11 MIL METROS
A uma velocidade entre 800 e 1000 km/h, a temperatura externa é de –34°C e a pressão do ar equivalente a um quarto da pressão ao nível do solo. A abertura da porta faz com que as pessoas sintam muito frio e extrema dificuldade para respirar. Enquanto o ar externo entra na cabine, o interno, com a pressão bem mais alta, sai de uma só vez.
DECISÃO DO PILOTO: Desce o máximo possível. As máscaras mantêm as pessoas respirando por 15 a 20 minutos.
↪ 1800 METROS
O avião da TAM estava nesta altitude, a 350 km/h, a temperatura do lado de fora era apenas 2°C menor do que a da cabine e a pressão interna era parecida com a pressão externa. Com a abertura da porta, a cabine é invadida pelo ar de fora, mas apenas a partir de 3 mil metros a pressão é baixa o suficiente para causar rompimento dos tímpanos, náusea e dor de cabeça.
DECISÃO DO PILOTO: Prossegue para o aeroporto mais próximo.
↪ NO CHÃO
Mesmo que o avião atinja os 240 km/h, a velocidade máxima antes de sair do chão, nada de grave pode acontecer. No máximo, o vento faz voar objetos leves próximos da porta. Afinal, no solo, a temperatura e a pressão dentro e fora do avião são iguais: no nível do mar, a pressão é de 1 atm e é um pouquinho menor em cidades mais altas.
DECISÃO DO PILOTO: Interrompe a descolagem.
Depende da altura em que está o avião. Quanto mais alto, maior é a diferença de pressão e temperatura dentro e fora do avião, uma vez que a cabine tem um mecanismo de pressurização, que mantém a temperatura estabilizada em 22°C e a pressão do ar semelhante à do nível do solo.
Assim, quanto mais longe do chão, piores podem ser as consequências para os passageiros e tripulantes. Um caso já ocorreu em 2006, com um avião da TAM, que perdeu a porta dianteira. A sorte foi justamente que a aeronave ainda estava a decolar — portanto, estava a apenas um quinto da altura que costuma atingir durante o voo.
A temperatura do ar que entrou na cabine era de 20°C e a pressão não era baixa o suficiente para causar problemas graves. Mesmo assim, alguns passageiros sofreram problemas de pressão sanguínea, e uma hospedeira que estava perto da porta teve que se segurar numa cadeira para não ser arrastada para fora do avião. Veja o que aconteceria em outras altitudes:
↪ 11 MIL METROS
A uma velocidade entre 800 e 1000 km/h, a temperatura externa é de –34°C e a pressão do ar equivalente a um quarto da pressão ao nível do solo. A abertura da porta faz com que as pessoas sintam muito frio e extrema dificuldade para respirar. Enquanto o ar externo entra na cabine, o interno, com a pressão bem mais alta, sai de uma só vez.
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↪ 1800 METROS
O avião da TAM estava nesta altitude, a 350 km/h, a temperatura do lado de fora era apenas 2°C menor do que a da cabine e a pressão interna era parecida com a pressão externa. Com a abertura da porta, a cabine é invadida pelo ar de fora, mas apenas a partir de 3 mil metros a pressão é baixa o suficiente para causar rompimento dos tímpanos, náusea e dor de cabeça.
DECISÃO DO PILOTO: Prossegue para o aeroporto mais próximo.
↪ NO CHÃO
Mesmo que o avião atinja os 240 km/h, a velocidade máxima antes de sair do chão, nada de grave pode acontecer. No máximo, o vento faz voar objetos leves próximos da porta. Afinal, no solo, a temperatura e a pressão dentro e fora do avião são iguais: no nível do mar, a pressão é de 1 atm e é um pouquinho menor em cidades mais altas.
DECISÃO DO PILOTO: Interrompe a descolagem.
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Fonte: curiosityFlux