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#CuriosoNaCopa: Equipes no Brasil em 2013

Você sabe quem serão nossos adversários nesta Copa das Confederações? São, ao todo, 8 equipes disputando pelo título, 6 buscando uma conquista inédita. Dos classificados, apenas Brasil e México já conquistaram uma Copa das Confederações. Conheça um pouco dessas 8 seleções que disputam no Brasil pelo título pré-Copa do Mundo, aqui no #CuriosoNaCopa. E fique preparado! Amanhã tem Brasil e Japão, primeiro jogo da Copa das Confederações 2013!


As 8 equipes classificadas foram todas classificadas por meio de títulos conquistados a alguns anos anteriores, com exceção do Brasil, que conseguiu a classificação por ser país sede. A Espanha se classificou por vencer a Copa do Mundo 2010, o Japão venceu a Copa da Ásia 2011, o México ganhou a Copa Ouro 2011, o Uruguai venceu a Copa América 2011, o Tahiti venceu a Copa das Nações da Oceania 2012, a Itália foi vice-campeã da UEFA Euro 2012 (a Espanha foi campeã, mas já estava classificada pela Copa do Mundo) e a Nigéria ganhou a Copa das Nações Africanas 2013. Conheça os classificados.

— BRASIL

O Brasil se classificou automaticamente, como país organizador.

País anfitrião da próxima Copa do Mundo da FIFA, o Brasil não precisa disputar as eliminatórias sul-americanas, mas isso não significa que vá ter vida fácil até o torneio.

Ciente das enormes expectativas em torno de seu futebol em 2014, a comissão técnica adotou um planejamento agressivo e espera colocar a equipe frente a frente com grandes forças do futebol mundial nos próximos anos, como Inglaterra e Itália. Apesar disso, no primeiro grande teste rumo a 2014, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Copa América de 2011 pelo Paraguai.

Após a conquista da medalha de prata no Torneio Olímpico de Futebol Londres 2012, no final do ano Mano Menezes foi substituído pelo campeão do Mundo de 2002 Luiz Felipe Scolari. Felipão tem a tarefa de fazer crescer uma equipe que passou por um grande processo de rejuvenescimento nos últimos anos.

Estrela em ascensão do Santos, o atacante Neymar é uma das grandes apostas do país para a próxima Copa das Confederações da FIFA. No apoio ao ataque estarão jovens estrelas como Óscar e Lucas, enquanto a retaguarda tem gente da tarimba de Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo, que oferecem a derradeira proteção ao goleiro Júlio César.

— ESPANHA

A seleção espanhola garantiu a passagem para a Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 como campeã mundial, já que ergueu o troféu mais desejado do futebol na África do Sul 2010.

Após essa conquista, disputou do torneio classificatório da UEFA, a Eurocopa 2012, com o desafio de defender o título conquistado quatro anos antes. E, apesar do início hesitante, não só chegou novamente à final como se impôs de maneira implacável e impecável sobre a Itália (4 a 0), obtendo uma série histórica de três grandes troféus consecutivos.

No Brasil 2013, o conjunto buscará ganhar a taça que escapou na África do Sul 2009 — sua única participação anterior no Festival dos Campeões. Na ocasião, os Estados Unidos interromperam na semifinal a trajetória espanhola rumo à decisão, e a Fúria precisou se contentar com o terceiro lugar no pódio ao derrotar a anfitriã na partida de consolação.

Depois de faturar os troféus mais importantes da Europa e do planeta, a Espanha entra agora em uma fase de consolidação e de defesa de títulos. Por isso, o técnico Vicente del Bosque terá de aperfeiçoar a sua busca por novos talentos para encarar esse desafio. Chegou a hora de começar a pensar no futuro do conjunto, cujos principais jogadores já rondam os 30 anos de idade antes do começo das eliminatórias. O segredo para uma renovação eficiente é manter a união no elenco, sem figuras que se destaquem, e fortalecer a clara filosofia de jogo da seleção, com ênfase no toque de bola.

O segredo do sucesso da Espanha se baseia no talento concentrado no meio de campo — basta mencionar nomes como Xavi, Andrés Iniesta ou Xabi Alonso. Apesar disso, os outros setores não deixam por menos, a começar pela solidez de Iker Casillas sob o travessão, indo até o faro de gol de David Villa ou de Fernando Torres. Também não se pode esquecer a zaga comandada por Carles Puyol. Ao lado do experiente zagueiro do Barcelona, Gerard Piqué amadurece e é visto como herdeiro da posição do seu conselheiro e grande amigo, além de um futuro líder para jovens como Pedro ou Fernando Llorente, que vieram para ficar.

— JAPÃO

O renovado selecionado japonês impressionou na Copa Asiática de Seleções 2011. Exibindo empenho e organização, os nipônicos chegaram ao título graças a vitórias trabalhosas na semifinal, contra a Coreia do Sul, e na decisão, diante da Austrália.

O gol de Tadanari Lee na prorrogação da final no Catar fez do Japão o maior vencedor da competição, com quatro troféus. Foi a primeira conquista continental do conjunto desde 2004.

Sob o comando do então técnico da seleção Takeshi Okada, diversos jovens talentos foram revelados durante a boa campanha japonesa na última Copa do Mundo da FIFA. A nova geração seguiu crescendo sob as ordens do italiano Alberto Zaccheroni, que assumiu a equipe após o Mundial sul-africano. O futebol japonês se caracteriza há algum tempo pelo toque de passes criativos e envolventes que agora estarão a serviço do inconfundível 3-4-3 de Zaccheroni.

Depois de brilhar na Copa do Mundo da FIFA 2010 e na Copa Asiática de Seleções 2011, o meio-campista do CSKA de Moscou Keisuke Honda se firmou como o novo líder natural do conjunto nipônico, ocupando o vazio deixado por Hidetoshi Nakata e Shunsuke Nakamura. No comando de ataque estão Shinji Kagawa e Shinji Okazaki, que foi o artilheiro do Japão no torneio continental com três gols. Ao lado de Honda no meio-campo está o especialista em bolas paradas Yasuhito Endo, enquanto o zagueiro do Schalke 04 Atsuto Uchida é a referência da retaguarda.

— MÉXICO

O México obteve a classificação à Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 ao derrotar por 4 a 2 os Estados Unidos em uma vibrante decisão da Copa Ouro em 2011. Com 100% de aproveitamento na competição, os mexicanos não apenas reverteram uma desvantagem de dois gols na final, como ainda selaram a vitória com um gol antológico de Giovani dos Santos. Assim, o México voltará ao torneio de que já foi campeão em 1999, na edição disputada nos eu próprio território.

A torcida mexicana tem grandes expectativas, e com razão. No México, há um consenso de que nunca o país teve um potencial tão grande, o que ficou demonstrado na terceira fase das eliminatórias para o Brasil 2014, em que os astecas ganharam todos os seus jogos em um competitivo grupo com Costa Rica, El Salvador e Guiana.

Para isso, o técnico conta com a experiência de Francisco Javier Rodríguez, Carlos Salcido e Jesús Corona ao lado da juventude da "geração dourada" campeã mundial sub-17 em 2005, que já vem com a rodagem de quem disputa importantes campeonatos europeus e tem a maturidade necessária para assumir a responsabilidade.

A maior arma do México é o fenômeno Javier "Chicharito" Hernández, que ganhou reconhecimento internacional com gols e carisma pelo Manchester United, assim como na Copa de Ouro, onde foi o melhor artilheiro. A qualidade de "Chicharito", somada à habilidade de Giovani dos Santos, Andrés Guardado, Héctor Moreno e diversos outros jogadores surgidos da sempre exigente liga mexicana, faz a torcida sonhar com um desempenho histórico no Brasil 2014.

— URUGUAI

O Uruguai assegurou sua segunda participação em uma Copa das Confederações da FIFA graças à conquista da Copa América em julho de 2011.

A Celeste Olímpica, que já havia sido a melhor representante sul-americana na África do Sul 2010, confirmou sua força na Argentina graças a Luis Suárez. Impossível de parar, ele foi eleito o melhor jogador da competição.

No caminho rumo ao título, o conjunto de Óscar Tabárez não perdeu nenhum dos seis jogos que fez, eliminou a seleção anfitriã nas quartas de final e não sofreu gols nem na semifinal contra o Peru (2 a 0) como na decisão diante do Paraguai (3 a 0). No Brasil 2013, os uruguaios buscarão o único prêmio que falta em sua sala de troféus. Em 1997, terminaram no quarto lugar na competição.

O quarto lugar na África do Sul 2010 deu uma injeção de ânimo nos bicampeões mundiais e mudou sensivelmente a maneira como o mundo enxerga a equipe. Essa percepção só foi reforçada depois da conquista da Copa América 2011 na Argentina, tendo derrotado o Paraguai de modo imponente na decisão.

De repente, os uruguaios voltaram a ser considerados uma potência e colocados entre os favoritos para conquistar uma vaga 2014 — sobretudo com a ausência do anfitrião Brasil na disputa das eliminatórias. Para isso, a base utilizada na Copa do Mundo da FIFA — um elenco com média de 26,7 anos - deve se manter quase intacta ao longo de todo o ciclo.

Não é preciso pensar nem um pouco para nomear o grande nome da Celeste Olímpica na atualidade: Luis Suárez. Ao lado de seus companheiros de ataque, Diego Forlán e Edinson Cavani, forma um tridente atacante que é razão de preocupação para quem quer que enfrente os uruguaios. A defesa é capitaneada pela firmeza de Diego Lugano.

— TAHITI

O maior momento da história do futebol taitiano aconteceu na Copa das Nações da Oceania de 2012, que serviu tanto como classificatório para o Festival dos Campeões quanto como penúltima fase das eliminatórias para o Brasil 2014.

Uma série de cinco vitórias permitiu ao Taiti conquistar o torneio com um triunfo sobre a Nova Caledônia na final. Apesar de já eliminado da disputa por uma vaga no Mundial do ano que vem, o título continental — o primeiro de uma nação insular do Pacífico — garantiu ao conjunto a presença entre a elite do futebol no Brasil 2013.

Como muitos países da Oceania, o Taiti sofre com a escassez de partidas nos últimos anos, o que limita as suas possibilidades de adquirir experiência no cenário internacional. No entanto, o país contará com reforços da sua seleção sub-20 que conseguiu a façanha histórica de se classificar para a Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Egito 2009.

Vários nomes que estiveram presentes no Egito 2009 prometem fortalecer muito a seleção principal, como Lorenzo Tehau e Stephane Faatiarau. O técnico Eddy Etaeta também contará com jogadores como Raimana Lee Fung Kuee, Axel Williams e Xavier Samin, que exercem o papel de líderes. Mas as esperanças do Taiti receberão um grande impulso se a equipe conseguir contar com o atacante Marama Vahirua, eleito Jogador do Ano da Oceania em 2005, que atua pelo Nancy, da França.

— ITÁLIA

Finalista derrotada da UEFA Euro 2012, a Itália representará a Europa na Copa das Confederações pois a atual campeã europeia, a Espanha, também detém o título mundial. Por conta dos resultados do sorteio da competição continental, italianos e espanhóis se enfrentaram já na fase de grupos, empatando em 1 a 1.

Em seguida, a Azzurra ganhou confiança no decorrer dos jogos e assegurou a segunda colocação da chave após novo empate, 1 a 1 com a Croácia, e uma vitória por 2 a 0 sobre a Irlanda. Nas quartas de final, a seleção italiana superou a Inglaterra por 4 a 2 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo regulamentar, graças sobretudo à cobrança cheia de categoria de Andrea Pirlo. Na semifinal, a equipe provocou uma grande surpresa ao eliminar a Alemanha por 2 a 1, ambos de Mario Balotelli. Na decisão, porém, a Itália passou em branco e foi derrotada por inquestionáveis 4 a 0.

Campeã em 2006 sob o comando de Marcello Lippi, a Azzurra sofreu uma grande decepção em 2010 ao deixar a África do Sul ao final da primeira fase. O fracasso abriu as portas para a nova geração de jovens jogadores, sob o comando de Cesare Prandelli, que têm limpado a imagem da seleção com um futebol vibrante e ofensivo, bem diferente do tradicional catenaccio.

Sobrevivente do elenco campeão em 2006, o capitão e goleiro Gianluigi Buffon é um dos únicos sobreviventes da geração campeã em 2006. Ao longo dos últimos meses e partidas, jovens talentosos têm encontrado espaço na equipe, como o volante brasileiro naturalizado italiano Thiago Motta. É no setor ofensivo, porém, que a renovação tem dado mais frutos, com o surgimento de Stephane El Shaarawy, que dá mais opções ao lado de Giuseppe Rossi. Tão talentosos quanto temperamentais, Mario Balotelli e Antonio Cassano também têm desempenhado um papel importante na nova seleção, bem servidos pelo meio-campista Andrea Pirlo.

— NIGÉRIA

O aumento do equilíbrio entre as seleções africanas tornou as competições continentais bem mais complicadas para a Nigéria. Em 2006, os nigerianos não obtiveram vaga para a Copa do Mundo da FIFA após três participações consecutivas.

Em 2012, não conseguiram se classificar para a Copa Africana de Nações. Mas os fracassos ficaram para trás com o título invicto da CAN 2013, que classificou o país para a sua primeira Copa das Confederações da FIFA.

Ex-capitão da seleção, o técnico Stephen Keshi não teve medo de cortar diversos nomes de peso e introduzir jogadores do futebol local em busca do primeiro título da Copa Africana de Nações desde 1994. Um desses jogadores, Sunday Mba, provou que os críticos estavam errados ao marcar o gol da vitória tanto nas quartas diante da favorita Costa do Marfim quanto na final contra Burkina Faso.

O êxito comprovou a força de uma nova e talentosa geração, mas a Nigéria também conta com jogadores experientes que ainda podem ser úteis. Um equilíbrio entre experiência é juventude é importante, até porque a Nigéria saiu do torneio continental com o moral em alta.

Notavelmente, apenas dois jogadores de linha com mais de 25 anos foram convocados para a Copa Africana de Nações 2013. Entre eles estava John Obi Mikel, que mostrou liderança em campo após muitos anos de altos e baixos com a seleção. Victor Moses, companheiro de Mikel no Chelsea, é sempre uma ameaça pelos flancos. Outros nomes em ascensão são o atacante Emmanuel Emenike, um dos artilheiros da Copa Africana, e o zagueiro Efe Ambrose, que defende o Celtic na Escócia.

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Fonte: Wikipédia; FIFA
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