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Café brasileiro dá lucro para a Alemanha!

João Pinheiro + fontes
É estranha essa afirmação? Leia todo o conteúdo e saiba exatamente o motivo desse fato verídico. O que acontece é que o café produzido nas nossas terras é revendido pelos germânicos, retornando tal lucro. Veja só!


O porto de Santos é a cafeteira do mundo: um terço do café tomado na Terra passa por ali, numa jornada que começa nas fazendas do Brasil e termina nas xícaras de Madrid, Milão, Moscou, Kiev, etc. [não só nas xícaras] O maior comprador do nosso estimulante preto, ao lado dos EUA, é a Alemanha. Mas eles não tomam tudo. Revendem uma parte razoável, porque é um excelente negócio: os alemães pagam mais ou menos R$ 400 em cada saca de 60 quilos e reexportam para o resto da Europa por R$ 800. Sem industrializar nada, só revendendo café “cru” mesmo, do jeito que ele sai das roças daqui.

Não é malandragem, é logística: eles podem fazer isso graças à sua malha ferroviária cheia de “tentáculos, veias e artérias”. Reexportar dali para o resto da Europa é fácil. Num ano típico, os caras importam 18 milhões de sacas e revendem 12 milhões. Isso faz da Alemanha o terceiro maior exportador de café do mundo, atrás apenas do Brasil e do Vietnã. Tudo sem nunca ter plantado um pé de café!

Tem mais. Das 6 milhões de sacas que ficam dentro da Alemanha, uma parte vai para Schwerin, uma cidade perto da fronteira com a Dinamarca. Por lá, os grãos brasileiros reencarnam na forma de cápsulas de Nespresso na fábrica da suíça Nestlé. Um quilo dessas cápsulas acaba saindo por R$ 400 no varejo, quase setenta vezes o quilo do café cru! Já pensou?

Quer ficar rico comprando a Nestlé e produzindo cápsulas de café para máquinas? [Boa sorte e] Fique ligado no Curioso e Cia. Veja outros posts como esse ou sugira um outro por e-mail, por mensagens do Facebook, pelo Twitter com a hashtag #QueroVerNoCurioso ou pelo Ask.FM. Entra aí:
Fonte: Superinteressante [adaptado]
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