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Tecnologias de 2014 que Asimov previu em 1964

João Pinheiro + fontes
Isaac Asimov foi um escritor russo de ficção científica. Em um artigo publicado em 1964 pelo jornal The New York Times, o escritor de ficção científica imaginou o nosso presente. E acertou várias previsões. Veja só!


Um dos maiores nomes da literatura de ficção científica mundial, o autor Isaac Asimov [1919-1992] previu a realidade do ano de 2014 no dia 16 de agosto de 1964. No entanto, ao contrário de suas fantasias protagonizadas por robôs, Asimov listou para o jornal The New York Times uma série de apostas sobre como seria o nosso presente. O escritor acerta ao prever a existência de filmes em 3D, carros com piloto-automático e a população mundial de quase 7 bilhões de pessoas. Já a existência de bases lunares, carros voadores e a proliferação de moradias subterrâneas foram precipitadas.

As previsões


O texto foi publicado em seguida à visita de Asimov à Feira Mundial de Nova York de 1964. O tema do evento era “Paz por meio do entendimento” e suas atrações previam um futuro independente da energia nuclear. “Se ocorrer uma guerra nuclear, o futuro não vale a pena ser discutido. Então vamos deixar os mísseis quietos e observar o que pode vir de um futuro sem energia atômica”, explicou o escritor na abertura de seu artigo.

“Gadgets continuarão a livrar a humanidade de trabalhos tediosos”, presumiu. “Almoços e jantares completos, com alimentos semi-preparados, estarão armazenados no freezer prontos para processamento”. Ele também falou sobre a consequência dos veículos voadores: “Pontes terão menos importância, pois a água não será problema para os jatos dos carros”.

Cenários envolvendo robôs também constam no texto, todos em acordo com as Leis da Robótica concebidas por Asimov em 1942. Em um dos seus contos, o autor listou: “Um robô não pode ferir um ser humano; um robô deve obedecer as ordens que sejam dadas, a menos que entrem em conflito com a lei anterior; um robô deve proteger sua existência desde que não entrem em conflito com as duas primeiras leis”. Para 2014 ele imaginou computadores pequenos servindo de cérebros de robôs, que poderiam ser os responsáveis pela limpeza e jardinagem.

Os 6,5 bilhões de seres humanos previstos chegam próximos dos 7 bilhões da realidade. Asimov acreditava que o mundo estaria passando por uma campanha conjunta de controle de natalidade. Já as matérias das escolas teriam foco em tecnologia, matemática binária e linguagem de computadores.

Ele encerra falando de um mal coletivo que atingiria toda a humanidade, o tédio: “uma doença que se espalha a cada ano e sempre mais intensa”. Por causa disso, ele aposta que a psiquiatria seria a especialidade médica mais importante de 2014. “Os poucos sortudos que podem estar envolvidos em trabalhos criativos de qualquer tipo vão compor a verdadeira elite”. Veja uma lista com previsões de Asimov:
— Residências inteligentes
— Utilitários para cozinha
— Robôs para limpeza
— Baterias recarregáveis
— Energia por fusão nuclear
— Veículos sem contato com o solo
— Menor uso de estradas e rodovias
— Carros com sistemas inteligentes
— Telefones celulares com transmissão de imagens
— Smartphones para acessar documentos, ver fotos e ler livros
— Comunicação direta com colônias na Lua
— Televisores com imagens em 3D

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Fonte: Tecmundo; Galileu
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